Comunicação assertiva no relacionamento de casais

Por Rafaela Araújo

O amor é um poderoso estado emocional, que pode levar muitos casais a constituírem uma família, juntarem as escovas de dentes, dividirem os boletos, o aluguel, os filhos, etc… Mas será que só o amor é suficiente para manter a convivência?  Um escritor muito importante para a Análise do Comportamento, Skinner, disse que o amor é reforço positivo, em outras palavras o amor aumenta a probabilidade do casal ficar junto.

Que o amor é bom e faz bem todo mundo sabe, o que está difícil de descobrir é o que mais podemos fazer para manter o relacionamento em um nível satisfatório ao casal.

É importante que esteja presente no relacionamento afetivo, além do amor, um conjunto de comportamentos, por parte de ambos. Os dois  precisam estar constantemente monitorando suas ações para benefício da relação. Esses comportamentos são ações facilitadoras da interação como, por exemplo, flexibilidade nas opiniões, confiança, tolerância, cooperação, capacidade para tomar decisões conjuntas, admiração, comunicação eficaz, entre outras ações que chamaremos de comportamentos assertivos.

O relacionamento afetivo é um dos contextos em que a comunicação assertiva é necessária. Comunicar-se  é expressar sentimentos, pensamentos e emoções, uma habilidade que através do treino comportamental pode ser instalada na vida do casal e facilitar muito o autoconhecimento.

O autoconhecimento irá contribuir para que cada um descubra em si seus déficits e limitações para com o outro e possa melhorá-los resultando assim em uma convivência prazerosa na vida a dois.

O treino de habilidades sociais é um processo terapêutico que auxilia casais na busca pelo autoconhecimento a fim de desenvolver a comunicação assertiva no relacionamento, procure um psicólogo de sua confiança. Você verá que a vida a dois tem muito mais prazer do que já imaginou!






Psicóloga Clínica com referencial teórico na análise do comportamento. Gestora de mídias no site e fanpage Comporte-se. Colabora e autora do site Espaço Psicologia e Família.