A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu um passo importante no combate ao câncer de pulmão ao aprovar, nesta semana, o uso do alectinibe como primeira terapia-alvo indicada para pacientes observados com câncer de célula não pequenas células ALK-positivas em estágio inicial. Desenvolvido pela farmacêutica Roche, o medicamento oral promete reduzir significativamente o risco de recorrência ou morte.
De acordo com resultados de estudos clínicos, o alectinibe mostrou ser eficaz em 76% dos casos, com 9 em cada 10 pacientes livres da doença após três anos de tratamento. Essa aprovação representa um avanço crucial, especialmente para um subtipo de câncer que, apesar de raro, atinge principalmente pessoas mais jovens, muitas delas sem histórico significativo de tabagismo.
O câncer de pulmão é o quarto tipo mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mas liderado como a principal causa de mortes relacionadas à doença. Aproximadamente 85% dos casos diagnosticados são do tipo não pequenas células, e, desses, cerca de 5% apresentam alteração genética ALK, a qual é alvo do novo tratamento.
A médica Clarissa Baldotto, presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) e diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destaca o impacto da terapia:
“Aproximadamente metade dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão de não pequenas células nos estágios iniciais apresentam recidiva, mesmo após a cirurgia e a quimioterapia”, explica a médica Clarissa Baldotto, presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) e diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). “Como mostram os dados do ALINA, agora poderemos beneficiar uma população de pacientes mais jovens, que possuem alto risco de desenvolver metástases cerebrais, impactando diretamente na possibilidade de cura para essas pessoas”, completa.
O alectinibe já foi utilizado no Brasil e em mais de 100 países como tratamento para casos avançados ou metastáticos de câncer de pulmão ALK-positivo. Com a aprovação da nova indicação pela Anvisa, os pacientes em estágios iniciais da doença passam a ter acesso ao medicamento, ampliando as possibilidades de cura. Uma nova indicação também foi aprovada recentemente na Europa e nos Estados Unidos.
Esse avanço reforça o papel da ciência e da inovação no enfrentamento do câncer e traz esperança para milhares de pessoas afetadas pela doença.
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