Relíquias são, antes de tudo, história material: peças, tecidos, ossos, sangue e objetos ligados à fé cristã que atravessaram séculos e ainda movimentam peregrinações, debates e pesquisas.
Abaixo, um panorama direto e prático de 11 relíquias célebres — onde estão, por que chamam atenção e o que a pesquisa moderna diz sobre elas.
O linho que exibe a figura de um homem crucificado é guardado na Catedral de Turim.
A datação por radiocarbono de 1988 indicou origem medieval, o que alimenta controvérsias; revisões e estudos seguem discutindo métodos e resultados.
Venerada em Paris desde a Idade Média, a coroa voltou a Notre-Dame após o incêndio de 2019 e tem veneração pública regular definida pela arquidiocese (sextas na Quaresma e primeiras sextas do mês).
Em Nápoles, a tradição relata que o sangue do padroeiro liquefaz três vezes ao ano, atraindo multidões à catedral.
O calendário da devoção e o rito são oficialmente divulgados pela Cappella di San Gennaro.
Escavações sob a Basílica de São Pedro (anos 1940) levaram, em 1968, ao anúncio de Paulo VI de que fragmentos tinham sido “identificados de modo convincente”; parte foi exibida publicamente em 2013.
O tema segue estudado e debatido por arqueólogos e historiadores.
A peça exposta no Tesouro Imperial de Viena (Hofburg) é associada, pela tradição, à lança do soldado Longino.
O conjunto atual inclui reforços e inscrições medievais que contam sua história como relíquia imperial.
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Guardada em Tréveris, tem documentação segura desde o século XII; a tradição a vincula a Santa Helena.
Alterações de conservação ao longo dos séculos dificultam testes diretos, e a peça é exibida em ocasiões especiais.
Pano ensanguentado que, segundo a tradição, cobriu o rosto de Jesus, preservado na Cámara Santa da Catedral de Oviedo.
É mostrado ao público três vezes ao ano (Sexta-feira Santa, 14 e 21 de setembro).
O monumental Santuário dos Três Reis em Colônia foi feito (c. 1190–1220) para abrigar ossos atribuídos aos Magos, trasladados para a cidade em 1164.
É um dos maiores relicários medievais ainda em veneração.
Tradição devocional diz que três paredes da casa da Virgem Maria foram “trasladadas” de Nazaré para Loreto; há também leituras históricas alternativas sobre o transporte.
O santuário oficial apresenta ambas as narrativas.
Cálice guardado na catedral e identificado, por estudos arqueológicos, como peça de pedra oriental de época antiga; sua associação à Última Ceia é objeto de tradição local e pesquisa.
Em Roma, a basílica Santa Croce in Gerusalemme expõe fragmentos venerados da Cruz, um prego e o titulus, ligados pela tradição a Santa Helena.
O templo mantém as relíquias em relicários de proteção e culto.
Fontes: Santuario Loreto | AP News
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