DESTAQUES PSICOLOGIAS DO BRASIL

Ela superou bullying e depressão e deu a volta por cima ao se tornar Miss Plus Size

Foi-se o tempo em que os concursos de beleza exaltavam somente um tipo de beleza. Aos poucos, a diversidade vem ganhando espaço e qualquer figura feminina – seja ela branca, negra, mestiça, magra ou gorda – pode ser coroada.

A carioca Nina Sousa, de 28 anos, é mais um exemplo de que a beleza está em todos os corpos. Ela
foi eleita Miss Plus Size em novembro, competindo com 21 meninas de diversas nacionalidades no Miss Top of the World, realizado em Kiev, na Ucrânia. Desde a vitória, Nina virou porta-voz do movimento de autoaceitação body positive, extremamente popular nas redes sociais.

O bullying sofrido na infância culminaram em distúrbios alimentares na adolescência. Aos 17 anos, Nina desenvolveu um quadro de anorexia e bulimia. Tempos mais tarde, foi diagnosticada com depressão e distorção de imagem.

“Foi quando busquei tratamento psiquiátrico. Após ser medicada e fazer sessões de terapia, consegui trabalhar as questões que tanto me assombravam”, relata.

A carioca recuperou os 40kg que perdeu com os distúrbios, mas iniciou uma trajetória de autoconhecimento e amor próprio. Pesquisando referências de mulheres gordas a sua imagem e semelhança na internet, encontrou o Miss Plus Size.

“Já tinha realizado trabalhos como modelo de cabelo antes, mas nunca conseguia emplacar jobs como manequim de corpo por ser grande. Ao encontrar o concurso de beleza voltado para mulheres plus size, pensei: ‘por que não’?”, diz.

Agora, com a significativa faixa atravessada no dorso, ela se tornou palestrante e ativista social. “A minha maior batalha é inspirar pessoas e desmistificar que todo gordo é doente. Eu prego a saúde e faço tudo para me cuidar, mas de forma não obsessiva. E é assim que todos deveriam lidar com a vaidade”, destaca, frisando que mais da metade da população do Brasil está acima do peso.

Truques para a tão almejada autoaceitação

Para quem também quer exercitar o amor próprio e, consequentemente, pôr fim aos padrões estéticos, a modelo dá dicas. “Primeiramente, é preciso entender que autoestima é uma construção diária – e que nunca estaremos 100% construídos”, inicia.

“É necessário fazer as pazes com o espelho. Se olhe para além da aparência. Enxergue aquilo que você tem de bom. Se for bonita por dentro, você automaticamente externalizará a beleza para fora”, garante.

“Por fim, mas não menos importante, siga nas redes sociais pessoas com o mesmo pensamento que você e busque, sempre, referências reais”, conclui.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Metrópoles.
Foto destacada: Reprodução.

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