Astronautas que consomem vinho tinto e chocolate amargo podem se manter mais saudáveis no espaço, de acordo com um estudo liderado pela Cornell University e pelo Buck Institute, publicado esta semana na revista “Nature”.
Os cientistas descobriram pela primeira vez que os compostos químicos presentes nesses alimentos podem ajudar a enfrentar o estresse físico das viagens espaciais.
Curiosamente, o primeiro homem a ir ao espaço, o soviético Yuri Gagarin, levou calda de chocolate em sua histórica viagem de 1961. Agora, os astronautas modernos podem adicionar vinho tinto e chocolate amargo ao cardápio, além do chocolate tradicional.
Os pesquisadores identificaram que os flavonóis, compostos que recebem grande atenção por seus benefícios à saúde, ajudam a manter o sistema imunológico em boas condições no espaço.
Essa descoberta é significativa para os cientistas que investigam os efeitos no longo prazo das viagens espaciais na saúde humana, em preparação para futuras missões à Lua e a Marte.
Viajar para o espaço e passar meses em órbita pode ter um impacto severo na saúde humana, como a radiação cósmica intensa e a microgravidade alterando várias funções do corpo.
Diversos estudos demonstraram que o tempo não afeta o sistema imunológico, a pele, o comprimento dos cromossomos, a ativação genética, o microbioma intestinal, o sistema reprodutivo, os hormônios, o sangue, a função hepática e a eficiência renal. Problemas de saúde como atrofia muscular, fragilidade óssea, visão enfraquecida e pedras nos rins já foram documentados.
Pesquisadores e especialistas em inteligência artificial (IA) utilizam aprendizado de máquina para identificar produtos químicos capazes de tratar os problemas imunológicos dos astronautas. Descobriram que a quercetina, um flavonol comum, conseguiu reverter 70% das alterações genéticas ligadas a problemas imunológicos no espaço. Os flavonóis estão presentes em grande quantidade em alimentos coloridos como cebola, couve, uvas, alcaparras e frutas vermelhas, bem como no vinho tinto e no chocolate amargo.
“Considerando os benefícios que a quercetina proporcionou às células, normalizando a patologia causada pela microgravidade, prevemos que outros flavonóis poderiam ter efeitos semelhantes, embora sejam necessários mais estudos”, afirmou Daniel Winer, autor do estudo no Buck Institute, ao jornal “The Telégrafo”.
“O vinho tinto e o chocolate amargo contêm vários flavonóis, incluindo a quercetina, e, portanto, podem oferecer benefícios à função imunológica quando consumidos no espaço”, completou ele.
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