SOCIEDADE

Falsa biomédica foi ao hospital e aplicou injeção em modelo que morreu após PMMA

A falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa, dona de uma clínica de estética, está sob investigação após a morte de uma modelo que fez um procedimento com PMMA nos glúteos. Grazielly chegou a aplicar uma injeção na vítima enquanto ela estava hospitalizada.

O marido da vítima declarou que, ao notar o mal-estar da esposa, ligou para Grazielly, que tentou convencê-lo a não levá-la ao hospital. Após a internação, a falsa biomédica foi até a clínica e aplicou um suposto medicamento para evitar trombose, além de entregar uma segunda seringa ao marido.

O remanescente do medicamento será periciado. Grazielly também perguntou ao marido se ele conhecia alguém que vendesse medicação sem receita, pois a modelo precisava de um antibiótico. A família de Aline não autorizou a aplicação de outro suposto antibiótico trazido por Grazielly posteriormente.

Grazielly confessou à polícia ter realizado três procedimentos com PMMA, incluindo o de Aline. A polícia investiga se o produto aplicado foi PMMA ou algo adulterado. O marido relatou que o produto parecia “mingau” de amido de milho e não foi retirado de uma geladeira. O CRM usado para adquirir o PMMA foi falsificado a partir dos dados de uma médica de Goiás.

O médico que atendeu Aline acredita que o produto entrou na corrente sanguínea, causando parada cardíaca, falência de órgãos e morte cerebral. Ele afirmou que, se tivesse sobrevivido, Aline teria que amputar um braço e as duas pernas.

Grazielly foi detida enquanto realizava outro procedimento em uma paciente. Sua clínica, sem alvará ou responsável técnico, foi interditada pela Polícia Civil de Goiás. Aline Ferreira, de 33 anos, morreu em 2 de julho, menos de dez dias após o procedimento.

A empresária é investigada por exercício ilegal da medicina, prática de serviços de alta periculosidade sem capacitação e crime contra a relação de consumo. A polícia também investiga possível crime de lesão corporal com resultado em morte.

Aline pagou R$ 3.000 pelo procedimento de PMMA, que seria feito em três sessões, mas passou mal após a primeira. Ela foi internada em UTI seis dias depois e morreu em 2 de julho.

O PMMA, usado para preenchimentos faciais e corporais, é liberado pela Anvisa, mas apenas médicos podem aplicá-lo. A SBCP não recomenda seu uso para fins estéticos.

A defesa de Grazielly não foi localizada para comentar o caso.

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Fonte: UOL

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