Por Josie Conti
Característica básica de quem se acha muito esperto é subestimar a inteligência do outro ou mesmo subvalorizar sua bondade.
Eis que chega o manipulador – que não se entende como tal- e, com seus tentáculos de pseudossimpatia e afeto, envolve a possível vítima que pretende sujeitar a seus desejos.
Invejoso e ressentido com o sucesso ou alguma outra característica alheia, ele se faz de amigo. Impõe sua presença mesmo sem ser convidado e esforça-se para ludibriar as percepções de quem perto dele está e já percebe – a gente sente – que o carinho e interesse demonstrados não são positivos.
O manipulador, entretanto, não se satisfaz com a proximidade do “objeto de desejo”. Ele não consegue ver na companhia adquirida uma forma de crescimento por aprendizagem e, a cada dia, mais incomodado fica. Ele quer mais, ele quer tudo. Olhar diariamente para um espelho do que não tem alimenta sua cobiça destrutiva e por isso ele sabota, ele fala mal, ele cria redes de intriga com outras pessoas próximas.
O “mal”, entretanto, dificilmente é assumido. O manipulador é bonzinho. É o pior de todos os bonzinhos: é o falso bonzinho.
Ele não é aquele que dirá que está com ciúmes, que tem inveja ou raiva; ele dirá que está preocupado com você para despertar em uma terceira vítima o interesse pelo assunto.
Ele não reconhecerá seus próprios erros e vacilos publicamente; ele procurará características que considera falhas no objeto de desejo. É triste, mas o manipulador é aquele que exalta a cristaleira para depois quebrar o prato.
O manipulador parece perspicaz e faz grandes estragos, mas no fundo é um ingênuo. Ele não percebe que o outro trilhou seus próprios caminhos e compara seu começo com meio ou o fim do outro. Gasta suas habilidades sociais na destruição, direciona toda uma energia que poderia construir para isso e, sim, isso é um caso patológico.
Todos nós caímos em suas garras e, muitas vezes, fazemos seus gostos apenas para nos livrarmos de seu assédio. Mas a lei do retorno deve ter sido criada inspirada nesse “tipo” de comportamento:
Os manipuladores não cansam só você, não invejam só você, não falam mal só de você.
O manipuladores cavam a sua própria cova. Deixemos que trabalhem em paz.
Publicado originalmente em Conti outra
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