SOCIEDADE

Mulher que tentava engravidar encontra bebê abandonada em sacola e decide adotá-la

O abandono de um bebê é sempre motivo de preocupação, não apenas pela criança dabandonada, mas também pelos pais que foram forçados a tomar tal decisão. O comum é que essas crianças cheguem na porta de um orfanato, mas há excessões. Histórias que partem o coração.

A empresária brasileira Kely Zerial, de Campo Grande, foi testemunha de uma dessas tristes histórias de abandono. Ela encontou uma bebê recém-nascida abandonada na porta da casa de um vizinho, dentro de uma sacola plástica.

Kely, que tem 37 anos, alimentava o sinho de ser mãe, mas ela nunca pensou a maternidade fosse acontecer a partir de uma história tão insólita. Certa manhã, ela acordou com os latidos dos cachorros da vizinhança, e foi aí que ela passou a ouvir gritos. Era sua vizinha, que tinha acabado de encontrar uma bebezinha em uma sacola do lado de fora da sua casa.

A bebê estava coberta de sangue, o que deixou Kely em choque. A primeira coisa que ele fez foi examiná-la. Percebendo que estava bem, concluiu que talvez a mãe tivesse acabado de dar à luz.

A menina foi levada ao hospital, onde determinaram que ela era saudável. Quando Kely recebeu a notícia de que a criança seria levada para um abrigo, ela não pensou muito antes de decidir adotá-la. Acontece que Kely estava começando um tratamento para engravidar, mas quando seu caminho cruzou com o dessa criança, abandonada à própria sorte logo depois de vir ao mundo, a empresária entendeu que este era um sinal dos céus.

“Expressei minha vontade de adotá-la. O que senti naquele dia foi algo especial, muito forte e maternal, me emocionou. Não há como descrever como me senti de sexta a sábado. Foi o dia todo correndo entre o posto, o hospital e a polícia, só parei à noite”, disse Kely Zerial.

A empresária já procurou um advogado para auxiliá-la no processo de adoção. Ela reafirma sua convicção de que deseja assumir os cuidados da menina e espera que lhe seja entregue a custódia da pequena.

Quanto à mãe biológica, Kely pediu para que não julguekm a mulher, já que até agora não se sabe o que pode ter acontecido para que ela chegasse a tal decisão.

“Ninguém sabe o que aconteceu a esta mulher, ninguém conhece o seu desespero. Ninguém sabe se ela foi vítima de abuso, de violência, se é adolescente. Sabemos que ela estava certamente indefesa, em situação de vulnerabilidade”, disse Kely.

Agora Kely vislumbra um futuro maravilhoso para ela e para a bebê. Serão uma família.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de UPSOCL.
Fotos: Reprodução/Kely zerial.

REDAÇÃO PSICOLOGIAS DO BRASIL

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