Quando o assunto é “série de escola”, muita gente espera paquera, fofoca e prova surpresa. Em Riv4alidades, a conversa muda de patamar: o colégio funciona como radiografia de diferenças sociais, e a disputa por status vira um experimento de poder que extrapola o corredor e chega à cidade.
A trama se passa na Escola Montalcini, em Pisa, e começa num território conhecido: panelinhas consolidadas, um grupo de influentes determinando o ritmo das coisas e uma maioria que circula sem voz.
A rotina, no entanto, trava quando chega Terry, nova aluna vinda de Roma com zero paciência para hierarquias. Em pouco tempo, ela aproxima quem vive nos cantos — os alunos que nunca sentam na primeira fileira — e transforma desconforto difuso em movimento organizado.
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O conflito escala rápido e escancara a lógica do “quem pode mais, manda mais”. A escola reage com a medida mais simbólica possível: ergue um muro físico separando as metades. O que era uma linha invisível vira concreto.
Professores, funcionários e famílias são forçados a encarar o absurdo de institucionalizar a divisão que fingiam não ver, enquanto os estudantes aprendem, na marra, o preço de sustentar um lado.
O interesse de Riv4alidades está nas escolhas pequenas: quem atravessa para visitar um amigo, quem fura o bloqueio para continuar um projeto, quem desiste de jogar o jogo da popularidade.
Entre ironia e ternura, a série alterna momentos de confronto com cenas de cumplicidade — aquele humor que nasce da tragédia cotidiana — e constrói personagens que erram, pedem desculpas e tentam de novo.
Mesmo com elenco jovem e rostos pouco conhecidos fora da Itália, a energia de estreia ajuda: há frescor nas atuações, química nos diálogos e um cuidado visível em evitar caricaturas.
A direção mantém ritmo ágil, corta excesso de discurso e aposta na força de situações que qualquer estudante reconhece: lista de presença como ferramenta de controle, grupos de mensagem definindo destinos, a sensação de não pertencer a lugar nenhum.
Para quem procura drama adolescente com mordida social, a produção entrega tema e forma.
Dá para maratonar pelos conflitos — sim —, mas o que segura é a pergunta que fica depois de cada episódio: o que acontece quando a gente naturaliza a exclusão até ela virar arquitetura? Se a sua praia são séries que fazem rir num episódio e engolir seco no seguinte, Riv4alidades merece uma chance no seu “continuar assistindo”.
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