Já foram contabilizados até agora 82.550 casos diagnosticados de coronavírus ao redor do mundo. Mesmo que ainda não existam medicamentos específicos para a doença, cientistas europeus afirmam ser possível fazer um tratamento seguro para o Covid-19 através dos remédios já existentes.
O reaproveitamento de medicamentos pode ser uma estratégia eficiente, como explicou Denis Kainov, professor da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em um artigo publicado na revista científica International Journal of Infectious Diseases. “Teicoplanina, oritavancina, dalbavancina e monensina são antibióticos aprovados que demonstram inibir o coronavírus em laboratório”, afirma.
De acordo com os pesquisadores, esses medicamentos antivirais de amplo espectro são bons candidatos para o tratamento da doença. A vantagem deles é que todos os detalhes sobre seu desenvolvimento já são conhecidos, desde as etapas de síntese química e processos de fabricação até informações sobre as diferentes fases dos testes clínicos.
“O reposicionamento de medicamentos já lançados ou até com falha em doenças virais oferece oportunidades de tratamento, incluindo uma probabilidade substancialmente maior de sucesso no mercado, em comparação com o desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas específicas para o vírus”, escreveram os pesquisadores.
Ao todo, 120 medicamentos já se mostraram seguros para o uso humano. Desses, 31 foram considerados possíveis candidatos à profilaxia e tratamento das infecções por Covid-19.
“No futuro, os agentes antivirais de amplo espectro terão impacto global, diminuindo a mortalidade por doenças virais e maximizando o número de anos de vida saudável, melhorando a qualidade de vida dos pacientes infectados e diminuindo os custos do atendimento”, concluíram os pesquisadores.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus pode causar sintomas leves, como coriza, dor de garganta, tosse e febre. Pode ser mais grave para algumas pessoas, levando à pneumonia ou dificuldades respiratórias. Mais raramente, a doença pode ser fatal. Pessoas com condições médicas pré-existentes (como diabetes e doenças cardíacas) parecem ser mais vulneráveis a ficar gravemente doentes com o vírus.
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