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USP remove coágulo da artéria cerebral e devolve movimentos a paciente com paralisia

Cientistas assistentes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto desenvolveram uma técnica eficaz para reduzir quase todas as sequelas em vítimas de AVC, como paralisia facial e perda de movimento corporal.

Popularmente conhecido como cateterismo cerebral, o tratamento basicamente remove as artérias obstruídas do cérebro cerca de 24 horas após os primeiros sintomas. Tal método foi previamente aprovado pela Anvisa.

“Com o tratamento endovascular, às vezes vemos respostas dramáticas. Pacientes que se acredita ficarem acamados pelo resto de suas vidas retornam após o tratamento. Portanto, é uma alternativa terapêutica muito interessante ”, disse o neurologista da USP Octavio Pontes Neto.

Octavio diz que o procedimento consiste em “inserir um microcateter em uma artéria da perna do paciente que avança em direção à área obstruída do cérebro”; Neste local existe um coágulo que impede a circulação sanguínea. O microcateter aspira e remove o coágulo com um dispositivo denominado stent, desobstruindo a passagem.

Segundo o pesquisador, a técnica é muito eficiente e pode eliminar até 80% dos vasos comprometidos, sendo mais eficaz do que o tratamento convencional atual, com medicamentos prescritos que dissolvem coágulos formados no cérebro e que podem causar um acidente vascular cerebral.

No entanto, a eficácia do tratamento dependerá da gravidade da lesão e de quando ela ocorreu. Octavio explica que, quando ocorre um derrame, os neurônios sofrem de falta de oxigênio e morrem a uma taxa de 1,9 milhão por minuto (um cérebro saudável tem 100 bilhões de neurônios).

“É como uma fogueira e temos que correr, como um bombeiro, tentando apagar o fogo, tentando abrir a artéria o mais rápido possível para restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro”, diz ele.

O sucesso do procedimento também depende do fluxo colateral constante, ou seja, outras artérias transportam sangue para a área do cérebro afetada pelo derrame. Por fim, é necessário que o infarto tenha sido identificado em seu estágio inicial.

“Este não é um paciente com acidente vascular cerebral isquêmico, mas aquele que tem uma oclusão de uma grande artéria cerebral onde não podemos nos desbloquear com uma medicação venosa. Muitas vezes, além de receberem o medicamento, eles farão esse cateterismo ”, finaliza.

Atualmente, eles estão realizando testes clínicos, mas em breve poderão abrir o tratamento para pessoas em todo o mundo.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução.

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