saúde

Você dorme desse jeito? Pode estar prejudicando seu cérebro e desenvolver Alzheimer, diz médico de Harvard

Quanto tempo você realmente passa deitado sem olhar o celular? Segundo pesquisas recentes da Harvard Medical School, muita gente não chega nem perto das sete horas recomendadas – e esse “atalho” noturno pode custar caro.

O brasileiro Dr. Pedro Schestatsky, pós-doutorado em Harvard e conhecido no Instagram como @drpedroneuro, descobriu em exames de imagem que a insônia crônica age como um lixo que simplesmente deixa de ser recolhido dentro da cabeça.

Leia tambémQuem é a brasileira que conquistou a maior nota de sua turma em Harvard – e quebrou recorde de 400 anos!

Privação de sono: um terreno fértil para toxinas cerebrais

Quando fechamos os olhos, o cérebro liga o sistema glinfático, algo parecido com um serviço de limpeza que escoa proteínas defeituosas.

Se a noite é picotada por maratonas de séries ou longas roladas no feed, esse sistema trabalha pela metade e a proteína beta-amiloide gruda nos neurônios.

“É como compactar o HD sem nunca rodar o desfragmentador”, compara Pedro. Com o tempo, surge um cenário ligado ao Alzheimer e a um envelhecimento mental precoce.

Gente que ronca alto ou desperta ofegante pode estar entrando numa zona de perigo duplo. A apneia derruba a oferta de oxigênio e dispara micro-inflamações em cadeia.

O neurologista recomenda que todo paciente no início de um quadro demencial faça polissonografia: “Se a apneia não for tratada, cada noite vira um empurrão extra rumo ao declínio cognitivo”.

Metabolismo bagunçado acelera o estrago

Outro dado que assusta: menos de 5 % dos adultos mantêm colesterol, glicemia e pressão em níveis realmente ideais. Junte esse desequilíbrio ao sono curto e a herança genética desfavorável e o risco de problemas neurológicos dispara.

Quanto maior o tempo de tela antes de dormir, maior também a chance de ansiedade, depressão e déficit de atenção – todos fatores já associados à demência.

Pedro sugere encarar exercícios respiratórios como quem faz flexão: “Diminua o ritmo para seis inspirações por minuto e você reduz cortisol e melhora a latência do sono”. Métodos como 4-7-8 ou mesmo cinco minutos de respiração diafragmática ajudam a desligar o piloto automático do estresse.

Guia rápido para blindar sua memória a partir de hoje

  • Defina horário fixo para deitar e acordar, inclusive aos fins de semana.

  • Apague luzes fortes e largue o smartphone pelo menos 60 minutos antes de pegar no sono.

  • Faça uma triagem de sinais de apneia: ronco intenso, pausas respiratórias, sonolência diurna.

  • Inclua pequenas pausas de respiração consciente durante o dia – basta cinco minutos após o almoço.

  • Revise exames metabólicos anualmente e ajuste dieta e atividades físicas conforme a necessidade.

Leia tambémApós denúncia de babás, Murilo Huff obtém guarda do filho que teve com Marília Mendonça; avó perde tutela unilateral

Compartilhe o post com seus amigos! 😉

Gabriel Pietro

Redator com mais de uma década de experiência.

Recent Posts

Como entender seu estilo de vida pode ajudar na escolha do bairro ideal para morar?

Fatores como segurança, acesso, vizinhança e infraestrutura influenciam mais a experiência do que o valor…

10 horas ago

Dicas para assar diferentes tipos de carne com perfeição

Transforme seu forno em um aliado infalível e surpreenda com carnes macias e suculentas todas…

10 horas ago

Do trekking à observação de fauna: atividades para amantes da natureza

Estar ao ar livre, longe dos centros urbanos, representa uma forma poderosa de reconexão com…

10 horas ago

Lanches criativos para crianças em menos de 10 minutos

Em poucos minutos, é possível criar lanches coloridos e nutritivos para crianças, usando ingredientes simples…

11 horas ago

Especialista revela o motivo arrepiante por trás do gesto de mão de Putin contra Trump durante voo de bombardeiros nucleares

O encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin, em Anchorage (Alasca), terminou com um sobrevoo…

1 dia ago

O alerta no corpo que parecia inofensivo, mas era câncer de esôfago: homem conta como tudo começou

Dor de garganta passageira costuma ir embora sozinha; dificuldade persistente para engolir, não. Foi esse…

1 dia ago