SOCIEDADE

Advogada suspeita de ter envenenado mãe e filho se apresentava como psicóloga, mas não tem registro

Amanda Partata, a advogada que é suspeita de tirar a vida do ex-sogro e também da mãe dele por envenenamento em Goiânia, se apresentava como psicóloga nas redes sociais. No entanto, de acordo com o Conselho Regional de Psicologia (CRP-GO), ela não tem registro profissional. Em sua biografia, Amanda afirma ser “psicóloga, terapeuta cognitivo comportamental, advogada aposentada, leitora, viajante e mãe”.

Partata foi pesa após as investigações apontaram que Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele Luzia Tereza Alves, de 86, foram à óbito após consumirem um alimento envenenado, durante um café da manhã com a ex-nora no último domingo (17). Inicialmente, surgiram rumores de que as vítimas teriam passado mal após comerem uma sobremesa de uma doceria bastante conhecida na capital. Porém a possibilidade acabou sendo descartada pela polícia.

Ao ser questionada por jornalistas na porta da delegacia, no momento da prisão, Amanda Partata negou que tenha cometido o crime, e chegou a afirmar que está grávida.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) se pronunciou por meio de uma nota, afirmando que a Comissão de Direitos e Prerrogativas acompanhou a prisão da advogada e continuará acompanhando as investigações “para garantir que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à profissional envolvida quanto ao devido processo legal”.

Segundo Luís Gustavo Nicoli, advogado da família das vítimas, Amanda manteve um relacionamento com o filho de Leonardo [vítima] por cerca de três meses, mas, por decisão do rapaz, não estavam mais juntos há cerca de dois meses.

À respeito da convivência de Amanda com a família, o advogado explicou que ela afirmou estar grávida e, por isso, continuava frequentando o ambiente familiar, mesmo não se relacionando mais com o filho da vítima.

“Quando ela falou que estava grávida e mandou um exame, ele [filho de Leonardo] disse que ia assumir, a família toda acolheu […] O que nós não conseguimos entender é porque alguém iria querer matar o pai do próprio filho, ou o avô, realmente deve ser alguma psicopatia”, afirmou o advogado.

Nota do Conselho Regional de Psicologia

O Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) informa que AMANDA PARTATA MORTOZA não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho e que para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realiza o exercício profissional.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de O Popular.
Foto destacada: Reprodução/Redes Sociais.

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