A alergia ao leite de vaca que o bebê pode manifestar, caso a mãe que amamenta consuma o alimento, tem sido muito falada e até diagnosticada. Porém, às vezes, o diagnóstico nem é realizado, mas se passa a acreditar que os sintomas que o bebê apresenta são devidos a ele. A rotina alimentar da mãe é modificada, passando por diversas restrições, porém, muitas vezes, não é o caminho que leva a uma solução.
Dentre os sintomas da alergia ao leite de vaca, encontram-se: prisão de ventre, refluxo e cólicas, os quais são fenômenos comuns nos bebês pequenos, já que o organismo deles está em processo de adaptação. É necessário, primeiramente, verificar com o pediatra se realmente é um caso de alergia ou se os sintomas decorrem de outros motivos, quando se manifestam em excesso. Dificuldades na esfera psicológica, como na relação entre mãe e bebê também podem causar os mesmos fenômenos. O bebê pode estar manifestando em seu corpo algo que a mãe não está conseguindo reconhecer em si. Por isso que, só eliminar as manifestações físicas do bebê pode não ser a solução. Claro, me refiro aos casos em que o diagnóstico é descartado.
O que considero preocupante é o fato de bebês com um, dois ou três meses já com supostos diagnósticos, ou seja, suspeitas, são tratados como se já fosse algo confirmado. E não se considera que uma ansiedade materna, algo de que a mãe não está conseguindo tomar consciência, por exemplo, pode estar associada ao sintoma do bebê. O leite materno não é só alimento, mas comunicação, contato emocional e aconchego. Algumas mães com suas preocupações (e com razão!) se atentam muito em saber como fazer o certo, ao invés de consultar a si mesmas e pensar para pensar no que está acontecendo com elas. Nesses casos, quando as tensões diminuem, a criança tende a se alimentar tranquilamente e sem apresentar reações de desconforto no corpo. Quando uma mãe consegue reconhecer qual é a sua real preocupação, a alimentação do bebê tende a fluir e não há sintomas no bebê. Por isso, quando o bebezinho está apresentando muitos sinais de desconforto e os diagnósticos já foram descartados, convido as mães a se olhar e a se questionar: “o que está indigesto em mim?” Se a mãe ou o principal cuidador da criança não está bem, como ela irá ficar bem?
Padre Fábio de Melo faz desabafo após polêmica em cafeteria de SC que resultou na…
Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira, vive atualmente um período de fragilidade…
Idosos com 60 anos ou mais podem renegociar dívidas com base na Lei do Superendividamento.…
Anvisa proíbe shampoos e cosméticos de marcas populares por falta de registro. Entenda os riscos…
Elenco poderoso e roteiro baseado em fatos reais: conheça o filme que revela como duas…
Linha de produtos foi retirada do mercado por não cumprir exigências sanitárias; empresa ainda não…