COMPORTAMENTO

Algumas pessoas nos levam ao limite e, quando explodimos, nos chamam de loucos

Temos que tentar encontrar a paz interior, principalmente nestes dias doidos de hoje. Não dá para ficar somente esperando que algo lá de fora nos traga felicidade e nos reequilibre os sentimentos, ou seja, nosso equilíbrio depende, em muito, de nós mesmos. Porém, algumas vezes, simplesmente será impossível nos controlarmos, pois algo lá de fora acabará azucrinando e tirando toda e qualquer paciência que tivermos.

Em determinados momentos, simplesmente será impossível mantermos uma postura zen, simplesmente porque tudo tem um limite, assim como a paciência. Algumas pessoas possuem um pavio curto, enquanto outras são mais pacientes, entretanto, existem atitudes alheias que tiram qualquer ser humano do sério. Inclusive há pessoas que acordam dispostas a testar os limites de qualquer um, visto que elas próprias desconhecem o que sejam limites.

O pior é que pessoas acostumadas a jogar com o emocional alheio parecem treinadas a se espantarem com as reações de seus alvos. Elas cutucam nossas feridas, expõem nossas fraquezas, estudam o que nos deixa mais instáveis e vulneráveis, utilizando tudo em desfavor da nossa imagem. Frequentemente, então, acabamos por perder a paciência e explodimos, enquanto o outro calmamente finge estar surpreso com aquela nossa atitude destemperada, agressiva, insana.

Não adianta, em certos momentos, teremos que impor os limites de nossa dignidade, de nossa paciência, de nossa vida, seja calmamente, seja esbravejando, porque nossa sanidade mental dependerá de que evitemos ter que debater com quem não ouve ninguém além de seus próprios interesses. Tem gente que não merece ser ouvida, ser acolhida, ser levada em conta. Tem gente que não merece um minuto de preocupação de nossa parte. E explicitar nosso repúdio ao comportamento de certas pessoas será necessário e inevitável.

A forma como encaramos o que nos acontece determina a maneira como lidaremos com cada entrave que tivermos pela frente. É vital que tentemos manter a paz interior, servindo-nos, primordialmente, da arte de ignorar, porém, certas pessoas terão que ouvir nosso grito de indignação, sim. Deixemos que elas nos chamem de loucos, afinal, antes uma loucura que nos salve a um silêncio que nos machuca.

Imagem de capa:CREATISTA/shutterstock

Marcel Camargo

"Escrever é como compartilhar olhares, tão vital quanto respirar".

Recent Posts

Um final que não sai da cabeça: o filme da Netflix que seguirá em seus pensamentos por mais alguns dias

Um dos filmes mais estranhos e comentados da Netflix… e o final é impossível de…

17 minutos ago

A nova produção da Netflix que agrada tanto o público feminino quanto masculino e já virou fenômeno

Christian Bale, um caso macabro e um detalhe que muda tudo. Você precisa ver isso…

36 minutos ago

Circula nas redes que idosos não pagam mais pedágio… mas a verdade é bem diferente do que parece

Nova lei sobre pedágios para idosos causa confusão no Brasil — e o detalhe escondido…

52 minutos ago

Surto psicótico, internação e silêncio: o relato chocante de Lady Gaga que veio à tona agora

O desabafo mais duro de Lady Gaga: como um surto psicótico terminou em internação traumática…

1 dia ago

Remédio? Não na Suécia: país vira notícia ao indicar viagens como tratamento para exaustão

O mundo se entope de remédios… e a Suécia manda viajar: nova terapia mental intriga…

2 dias ago

Netflix libera filme com Rodrigo Santoro em papel devastador — e a história está deixando muita gente abalada!

A interpretação mais intensa de Rodrigo Santoro? Novo filme da Netflix coloca o ator em…

2 dias ago