A pandemia trouxe à tona os conflitos familiares, que estavam escondidos pelo corre-corre do dia a dia, mas a quarentena aumentou o medo e a ansiedade frente ao contexto atual.
É difícil retornar às relações familiares harmônicas, que há tempos foram negligenciadas. Isso ampliou as tensões na família, onde as pequenas sabotagens se converteram em agressões.
Assim, as questões mal resolvidas se transformaram numa cultura familiar que tolera comportamentos desrespeitosos. Porém, são as crianças que têm suas vidas marcadas pelas disfunções familiares: falta de diálogo, imposição de crenças, chantagens emocionais e vários tipos de abusos.
Apesar de vivermos na era da Internet, a falta de uma boa comunicação nas famílias é preocupante, pois mesmo no confinamento do lar se manteve o distanciamento emocional, deslocando as pessoas do seu núcleo familiar.
Aliás, sem o diálogo afetivo, a ansiedade se manifesta nas queixas de sofrimentos emocionais, principalmente, das crianças, das mães e dos avôs.
É por isso que a conversa verdadeira fortalece a confiança e a autoestima dos membros da família, permitindo que todos compartilhem seus sonhos, desejos, gostos e vontades.
Portanto, é necessário exercitar os comportamentos respeitosos, que devem fazer parte de um “código de conduta familiar”. Não se trata de sufocar os conflitos, e sim de superá-los por meio de soluções duradouras, que reconstroem as pontes que uniam a família, ajudando a impedir que os grupos familiares entrem num ciclo vicioso de adoecimento físico e mental.
Jackson Buonocore
Sociólogo e psicanalista
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