Amor patológico é uma doença que faz com que as pessoas se preocupem excessivamente com o companheiro, estando dispostas a abrir mão de sua felicidade para deixar o outro feliz. Geralmente relacionado com baixa autoestima e insegurança, o problema tem início na infância, durante a qual a pessoa é ensinada a criar vínculos como dependente, mas o distúrbio pode ser desenvolvido em qualquer momento da vida.
Andrea Lorena, psicóloga e coordenadora do Ambulatório de Amor e Ciúme Patológico do Laboratório Integrado dos Transtornos do Impulso (AMITI) do HC, da Faculdade de Medicina da USP, revela que, na maioria das vezes, a reclamação vem de outras pessoas, e não do próprio doente. Os familiares e amigos percebem que ele está se afastando e mudando de comportamento. O paciente, no entanto, acredita estar apenas cuidando do companheiro.
O amor patológico não costuma causar ciúme ou agressão, pelo contrário, causa preocupação excessiva com o bem-estar do outro. Em muitos casos, a pessoa perdoa traições, se endivida para pagar as contas do parceiro, perde o trabalho, para de estudar e pode até esquecer dos filhos. É como se o parceiro fosse uma droga da qual não se consegue viver sem; por isso, quando o relacionamento acaba, costuma gerar sintomas de abstinência: alteração de apetite, falta de sono, ansiedade, depressão etc.
Imagem de capa: Shutterstock/svershinsky
Texto original de Jornal da Usp
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