O clássico da literatura, ‘O Pequeno Príncipe’, lançado em 1943 pelo escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, ganhou sua primeira versão em braille em dezembro de 2014, mais de sete décadas após a primeira publicação.
A transcrição foi feita pelo artista Claude Garrandes, que é cego, com o apoio da Fundação da Juventude Antoine de Saint-Exupéry. Não é uma notícia maravilhosa? Todos merecem, afinal, ler O Pequeno Príncipe.
De acordo com um levantamento da União Mundial de Cegos (WBU), de todas as obras literárias produzidas no mundo, apenas 5% são transcritas para braille nos países desenvolvidos. O percentual cai para 1% nos países em desenvolvimento.
O sistema de escrita tátil é composto por 63 sinais, gravado em relevo em duas filas verticais, com 3 pontos cada uma. Lê-se pelas pontas dos dedos da esquerda para a direita.
Um censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) concluiu que existem 6,5 milhões de deficientes visuais no Brasil: 582 mil cegos e 6 milhões com visão parcial.
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