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É assim que o amor morre

Por Diana Cantor Martinez

Amanda acaba de chegar do trabalho e com pressa, corre de um quarto ao outro procurando seu vestido e seus sapatos para o coquetel anual de fim de ano na empresa em que trabalha. Com a ilusão de que este ano Francisco irá acompanhá-la, ela termina de se arrumar, mas os minutos passam, já é hora de ir e Francisco ainda não chegou. Ela decide sair, pois não quer chegar atrasada. Já na reunião, ela recebe uma mensagem de Francisco: “Acabei de chegar em casa e estou exausto, aproveite a sua noite.”

Esta é uma história que entre eles já se repetiu uma ou outra vez. Praticamente nunca saem juntos. Tudo começou anos atrás, quando Amanda começou a sair sozinha porque Francisco não gostava muito de encontros sociais. No entanto, nas reuniões de família também é óbvia a distância e afastamento entre os dois. Em um dia normal Amanda geralmente chega primeiro em casa, ela nunca espera Francisco para jantar e quase nunca espera acordada.

Na noite do coquetel, enquanto todos os colegas de trabalho de Amanda chegavam à festa acompanhados por seus cônjuges, uma sensação de melancolia e solidão a invadiu. Ela pensou no quanto amava Francisco e desejava de todo coração que ele estivesse lá com ela naquele momento. Na reflexão profunda daquela noite ela compreendeu que os dois eram responsáveis pela frieza e indiferença entre eles. Decidida a não deixar o amor entre eles morrer, ela voltou para casa nessa noite quase imediatamente. Ao chegar, Francisco ainda estava acordado assistindo televisão. Ele ficou surpreso ao vê-la e perguntou a ela o que aconteceu e por que ela havia voltado tão cedo. Amanda ficou em silêncio enquanto trocava de roupa e silenciosamente repassava a melhor forma de abordar a questão. Inesperadamente algo facilitou as coisas para ela. Francisco falou da sala: “De qualquer forma, estou feliz por você estar aqui.”

Por que o amor morre?

Quase sempre o amor acaba por pequenos detalhes que acabam por se tornar fortalezas intransponíveis, difíceis de destruir. Leia abaixo quais são esses comportamentos e o que você pode fazer.

1. Não solucionar as diferenças a tempo

A oportunidade para resolver pequenos dilemas do cotidiano é fundamental para evitar grandes conflitos que geram ressentimento.

Nunca deixe que o dia termine sem resolver diferenças, problemas, pequenas situações cotidianas. O que normalmente acontece é que às vezes o casal decide não se desgastar ou foge para evitar uma discussão. No entanto, quando um grande problema surge, vêm à tona todos os desacordos não resolvidos e é aí que as discussões desencadeiam conflitos de grandes proporções que, eventualmente, vão matando o amor.

2. Aceitar comportamentos que são prejudiciais para a relação

Quando uma das duas partes do casal assume comportamentos que vão contra o relacionamento, e o outro aceita passivamente, a mágoa é imediata. No caso de Amanda, que decidiu ir às reuniões sociais sozinha porque Francisco não gostava delas. Minha sugestão é que cheguem a acordos, mas evitem a distância a todo custo. Na história encontramos outro claro exemplo desses comportamentos: Amanda sempre jantava sozinha e não esperava seu marido acordada. Provavelmente Francisco chegava tarde, o que favorece o comportamento de Amanda; no entanto, o casal deve combater tais situações, seja à procura de outros espaços para compartilhar ou chegar a acordos sobre o que é saudável para a estabilidade do casamento e, especialmente, para manter o amor intacto.

3. Deixar de expressar o amor fisicamente

A distância emocional nasce no plano físico, se o casal começa a se afastar fisicamente, a afeição já não é expressa através de abraços e beijos, o amor também começa a morrer. Na maioria dos casos, quando isso ocorre por longos períodos de tempo, é muito difícil de quebrar o gelo para iniciar o contato novamente, então não permita que isso aconteça. Outra coisa importante são as palavras carinhosas, nunca deixe de expressar ao seu cônjuge, com palavras especiais, o quão importante ele é para você.

4. Esquecer as datas especiais

E não apenas datas especiais, mas minimizar tudo o que é importante para sua pessoa amada. Enquanto a pessoa dentro do casamento deve tender a cuidar de sua própria identidade, há um espaço no qual é criada a identidade do casal. E essa identidade dever ser construída a partir de coisas que os unem e identificam como casal. Leia neste artigo algumas ideias românticas para ajudá-lo na sua tarefa de manter o amor em seu casamento.

5. Cair na monotonia

Um compromisso da vida de casado é reinventar-se como individuos e como casal. Monotonia é letal para o amor e, enquanto estes períodos de tédio e apatia vêm, é necessário não permitir que eles se acomodem entre os dois.

Fonte indicada: Família

TEXTO RETIRADO DE CONTIOUTRA

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