A esperança é uma força poderosa em qualquer tentativa para gerar a mudança na direção de maior vivência, consciência e razão. É por isso, que a cada ano renovamos a nossa fé em uma vida melhor, porque a esperança é uma grande animadora dos nossos desejos ainda não realizados.
Mas a esperança é mal-entendida com atitudes que nada têm a ver com a sua força, o que é justamente o contrário: a esperança passiva ou a esperança alienada. As pessoas que acreditam nesse tipo de “esperança fraca” são aquelas que decidirem pelo conformismo.
A esperança é uma expressão feminina, que está gestante da confiança. É a “esperança forte” de pessoas apreciadoras dos sinais da nova vida; que estão prontas a todo instante para ajudar no nascimento daquilo que está pronto a nascer. É como a “leoa agachada que só saltará quando chegar o momento de saltar”.
A esperança é kafkiana. Não é uma espera inerte e nem uma força irreal de fatos que não podem ocorrer. Assim, que os antigos gregos, judeus e cristãos confiavam que a esperança era uma arma capaz de eliminar a inveja, a vingança, a doença, a infelicidade, etc, trazendo dias melhores à humanidade.
A narrativa grega para simbolizar a esperança foi à criação da primeira mulher por Júpiter que se chamava Pandora. Foi feita no céu, e cada um dos deuses contribuiu com alguma qualidade para aperfeiçoá-la. Vênus deu-lhe a beleza, Mercúrio a persuasão e Apolo a música. A mulher foi mandada a terra e oferecida a Epimeteu, que de boa vontade aceitou, embora advertido pelo irmão para ter cuidado com Júpiter e seus presentes.
Epimeteu tinha em sua casa uma caixa, na qual guardava certos artigos malignos, que ainda não se utilizara, com objetivo de preparar o homem para sua nova morada. Pandora foi tomada por intensa curiosidade de saber o que continha àquela caixa, e, certo dia, destampou-a para olhar.
Então, escapou e se espalhou por todos os lugares uma multidão de pragas que atingiram o homem, entre elas: a gota, o reumatismo e a cólica para o corpo e a inveja, o ciúme e a vingança para o espírito humano. Pandora apressou-se em colocar a tampa na caixa, mas, infelizmente, escapara todo o seu conteúdo, com exceção de uma única coisa: a esperança.
No cristianismo e no judaísmo, uma pomba branca é símbolo da paz. Um pombo teria sido solto por Noé depois do dilúvio para que ele encontrasse terra, como um sinal de esperança o pombo volta carregando um ramo de oliveira em seu bico. Noé constata que a enchente teria baixado e que novamente havia terra para o Homem. A pomba branca representa a esperança da presença de Deus no mundo – para libertar a humanidade da desgraça.
O ex-presidente da África do Sul e Prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, resumiu com sabedoria a “forca da esperança” em uma carta, escrita no cárcere em 23 de junho de 1969, para sua esposa Winnie Madikizela-Mandela: “A esperança é uma arma poderosa e nenhum poder no mundo pode privar-te dela.”
Imagem de capa: Shutterstock/Andres C Ramirez G
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