A psicanálise, assim como outros campos, possui uma rede de significantes que a caracteriza, compondo seu imaginário e simbólico.
A imagem do divã, por exemplo, acabou sendo tomada como uma referência aos consultórios dos psicanalistas, pois é a peça onde o paciente se deita e, sem ver o analista, fala associando livremente.
Há outras características, mas destaquemos a expressão “Freud explica”, muito usada na nossa sociedade.
Podemos pensar sobre a expressão “Freud explica” – convencionada pelo fato do criador da psicanálise ter aberto as portas para a compreensão de facetas ocultas da psiquê humana, como o inconsciente e suas produções –, na clínica psicanalítica, com Lacan, como “Freud implica”.
O “Freud Implica”, que sugiro pensarmos, se deve ao fato de que a psicanálise, na realidade, não busca dar sentido ao que é dito nas sessões.
Ela busca, realmente, dar consequência ao que escapa do sentido, indo de encontro a um ponto onde há uma repetição incompreendida, a pedra no meio do caminho, o “mais forte que eu”, ao qual nenhum de nós escapamos.
Sendo assim, a grande contribuição da psicanálise é, ao longo do tratamento, apresentar ao paciente este ponto, a sua pedra, diante do qual ele terá de inventar algo próprio, algo novo.
Freud implica. Implica no sujeito a busca por soluções nas quais ele não ceda no seu desejo.
Costa, Pedro Henrique de Oliveira
Referência: Você quer o que deseja?, São Paulo: Editora Best Seller, 2003.
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