Conceptual image. Document required for any citizen who needs to work.
Vivemos tempos difíceis, com um indíce recorde de desemprego no Brasil. Segundo dados do IBGE, são 14,8 milhões de pessoas buscando uma oportunidade de emprego. Diante deste cenário, um morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, resolveu não ficar de braços cruzados e pôs a mão na massa para ajudar aqueles que mais precisam. Como ele fez isso? Montando uma banquinha em uma praça no centro da cidade para ajudar moradores da região a se recolocarem no mercado de trabalho.
“Isso aqui é uma banca de empregos, onde a gente pega o currículo atualizado das pessoas e tenta ajudar elas a voltarem ao mercado de trabalho”, disse o comerciante Leonardo Ferret ao G1.
A iniciativa teve início no mês de abril, através de divulgação nas redes sociais. Ao longo desse período, Leonardo recebeu aproximadamente 300 currículos e conseguiu ocupação para 70 pessoas. Depois, surgiu a ideia de montar uma banca.
Alice Torres, que é ajudante de cozinha, conseguiu se recolocar no mercado de trabalho através da ajuda da banquinha do emprego.
“Quando eu entreguei o currículo ao Léo, eu não tinha o dinheiro da passagem. O Léo foi na minha casa pegar o meu currículo pra levar ate a empresa e eu consegui esse serviço”, contou Alice.
Não é sempre que o Leonardo consegue montar a banca, afinal ele não pode deixar o seu comércio de lado. Por isso, ele possui uma equipe de retaguarda pronta para ajudá-lo.
“Eu ajudo entregando os currículos. A maioria das pessoas que a gente ajuda estão desempregadas. Eu já vivi essa situação um dia e hoje eu procuro ajudar o máximo que posso”, disse o funcionário público Eduardo Rosa.
“Por ser comerciante e saber qual é a dificuldade hoje de uma entrevista, eu dou algumas dicas principais. Como se portar, como se sentar, como se vestir, como falar, quais são as perguntas principais que o entrevistador faz. É uma sensação que talvez eu não tenha como descrever. É por isso que eu carrego gratidão no meu peito”, contou a comerciante Ana Araújo.
Leonardo conta que é motivação pessoal que o impulsiona.
“Me sinto realizado. Fazer o bem é algo que me trás uma alegria e uma satisfação que dinheiro nenhum compra, dinheiro nenhum compra”, ressaltou Leonardo.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de G1.
Fotos: Reprodução.
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