A atriz Jane Fonda, de 84 anos, usou seu perfil no Instagram nesta sexta-feira para revelar aos seus fãs que foi diagnosticada com câncer há seis meses e iniciou um tratamento para combater a doença.

“Então, meus queridos amigos, tenho algo pessoal que quero compartilhar. Fui diagnosticada com linfoma não-Hodgkin e iniciei tratamentos de quimioterapia”, escreveu a atriz.

O linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada. Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin. A atriz garantiu que é “muito tratável”. “80% das pessoas sobrevivem, então me sinto com muita sorte”, continuou.

Confira o relato da atriz na íntegra:

“Então, meus queridos amigos, tenho algo pessoal que quero compartilhar. Fui diagnosticada com linfoma não-Hodgkin e iniciei tratamentos de quimioterapia.

Este é um câncer muito tratável. 80% das pessoas sobrevivem, então me sinto com muita sorte.

Também sou sortuda porque tenho seguro de saúde e acesso aos melhores médicos e tratamentos. Percebo, e é doloroso, que sou privilegiada nisso. Quase todas as famílias na América tiveram que lidar com câncer uma vez ou outra e muitas não têm acesso aos cuidados de saúde de qualidade que estou recebendo e isso não está certo.

Também precisamos falar muito mais não apenas sobre curas, mas sobre causas para que possamos eliminá-las. Por exemplo, as pessoas precisam saber que os combustíveis fósseis causam câncer. O mesmo acontece com os pesticidas, muitos dos quais são baseados em combustíveis fósseis, como o meu.

Estou fazendo quimioterapia há 6 meses e estou lidando muito bem com os tratamentos e, acredite, não vou deixar nada disso interferir no meu ativismo climático.

O câncer é um professor e estou prestando atenção nas lições que ele guarda para mim. Uma coisa que já me mostrou é a importância da comunidade. De crescer e aprofundar a comunidade para não estarmos sozinhos. E o câncer, junto com minha idade –quase 85– definitivamente ensina a importância de se adaptar a novas realidades.

Estamos vivendo o momento mais consequente da história humana porque o que fazemos ou não fazemos agora determinará que tipo de futuro haverá e não permitirei que o câncer me impeça de fazer tudo o que posso, usando tudo da minha caixa de ferramentas e isso inclui continuar a encontrar novas maneiras de usar nossa força coletiva para fazer mudanças.

As eleições estão se aproximando, e elas estão além das consequências, então você pode contar comigo para estar lá com você enquanto aumentamos nosso exército de ativistas climáticos”.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações da revista Vogue.
Fotos: Reprodução.

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