SAÚDE MENTAL

João Vicente de Castro diz que sua infância não foi feliz e trabalhou relação com os pais na terapia

O ator, roteirista e apresentador João Vicente de Castro, de 38 anos, estampa capa e recheio da mais recente edição da revista Quem. Em entrevista para a jornalista Raquel Pinheiro, ele falou sobre diversos assuntos, como política, carreira, relações amorosas e família.

Joaõ Vicente confessou que, no começo da carreira, teve vergonha de querer ser ator e que teve que vencer a insegurança trabalhando duro. “O que me fez chegar até aqui é não ter medo de errar. Não me acho extremamente talentoso, mas sou mais esforçado que qualquer pessoa que você vai conhecer na vida. Eu não me dou por vencido de jeito algum. O lugar que eu tenho é merecido e conquistado. Nada veio de graça, pelo contrário, foi muito difícil tudo”, disse.

João Vicente é filho do jornalista Tarso de Castro, que faleceu de cirrose quando ele tinha 8 anos, e da estilista Gilda Midani, com quem não viveu em parte da infância e adolescência. Em entrevista à Quem, ele falou sobre abandono parental e buracos afetivos.

“Abandono parental não, porque isso colocaria (a situação) numa caixa muito rígida. Não fui abandonado, não, de jeito algum, mas meu pai morreu, que é uma espécie de abandono. Meu pai me amava loucamente, mas morreu para a bebida, por uma doença que ele poderia ter tentando melhorar. Minha mãe me ama muito, sempre me amou, mas ela tem um jeito de viver único. Ela gostava de fazer as coisas dela, de viajar, de morar fora.”, disse ele.

“Eu tive sim uma criação muito diferente da maioria das pessoas, mas não fui abandonado. Fui desenvolvendo várias famílias. Tenho dois padrinhos, Caetano [Veloso], com quem morei, e Márcio Roberto, que sempre foram muito presentes quando a coisa apertava. Então eu me sentia ‘abandonado’ e amado ao mesmo tempo.”, finalizou.

O ator ainda assumiu que não teve uma infância feliz. “Eu sofria muito, me achava feio, era gordinho, era rejeitado pelas outras crianças, sofria bullying porque era meio bobalhão. Eu era muito patinho feio, até o dia em que descobri que era maior que os outros e o pau começou a quebrar. Mas eu era triste. Escrevia poesia desde os 8 anos. Eu era uma criança muito tristinha. Mas tudo bem ser triste. Felicidade não é um sentimento absoluto.”

***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Quem.

DESTAQUES PSICOLOGIAS DO BRASIL

Uma seleção das notícias relacionadas ao universo da Psicologia e Comportamento Humano.

Recent Posts

A produção que parece filme: Anthony Hopkins estrela épico de gladiadores que já está no Brasil

Você ainda não viu nada igual: Anthony Hopkins em série de gladiadores com escala de…

1 dia ago

Você usa sal rosa? Anvisa identifica falha grave em sal do Himalaia — veja os lotes proibidos

Investigação da Anvisa derruba venda de sal do Himalaia moído — saiba se o seu…

1 dia ago

Após perder 75kg, Thaís Carla surge irreconhecível e chama atenção no Baile de Halloween da Sephora

“Nem parece a mesma!” — Thaís Carla surpreende com transformação após perder 75kg

1 dia ago

Tendências e desafios para bancos no Brasil

Lidar com a inovação tecnológica, regulação e gestão de riscos fazem parte da agenda diária…

3 dias ago

Dicas para escolher fragrâncias que combinam com sua personalidade

Saiba como montar uma perfumaria alinhada ao seu estilo pessoal, compreendendo as famílias olfativas, escolhando…

7 dias ago

Para que serve o furinho na colher de espaguete?

Ele parece um detalhe sem importância, mas o pequeno buraco no meio da colher de…

1 semana ago