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Mãe faz relato: “Tenho dois filhos e isso não me impede de viajar sozinha pelo mundo”

Colleen Smith, uma mãe de 37 anos de Durham, Inglaterra, transformou sua vida após um divórcio há dois anos, embarcando em viagens solo para destinos como Portugal, Espanha, Marrocos e Peru. Antes, as férias da família eram marcadas por estadias em resorts na Espanha e Portugal, mas Colleen aspirava por uma maneira mais autêntica de explorar o mundo.

A mudança de perspectiva ocorreu quando Colleen decidiu arriscar uma viagem solo para a Finlândia, um passo que acabou por encerrar seu casamento. Em uma entrevista ao Mirror, Colleen compartilhou sua experiência, destacando como o tempo longe a fez refletir sobre seu casamento e sobre suas próprias aspirações. Atualmente, ela gerencia uma empresa de cuidados com cães.

Mesmo enfrentando pressões financeiras e de tempo devido à separação, Colleen persistiu em sua busca por aventuras. Após explorar Portugal, Espanha, Marrocos e Peru em excursões organizadas, ela agora planeja uma viagem ao Quênia, com expectativas de explorar o Chile e a África do Sul ainda este ano. Viajar sozinha, enquanto seus filhos são cuidados pelo pai, tornou-se uma experiência libertadora para ela.

“Viajar sozinha na segurança de um passeio organizado me proporcionou independência e confiança. Quando era mais jovem, diziam-me que não podia viajar sozinha, que não era seguro. Então, estabeleci-me e assumi o papel de dona de casa, enquanto via meu parceiro realizando tudo o que desejava. Agora, tenho a oportunidade, espaço e liberdade para fazer escolhas que me preenchem. Chorei ao atingir o topo da Rainbow Mountain, no Peru, porque pensei: ‘Cheguei aqui, consegui'”, refletiu.

Coleen é uma grande defensora da ideia de que as mulheres se sintam livres para viajarem sem marido e filhos: “Eu encorajaria muitas mulheres a viajarem sozinhas porque acho que você aprende muito sobre quem você é nesse tipo de situação. Como uma mulher viajando sozinha, as pessoas ficam chocadas quando você diz que vai sozinha, mas muitas pessoas vão para a universidade sozinhas aos 18 anos e vivem com pessoas aleatórias, então qual é a diferença? A experiência de viajar sozinha é muito benéfica para as mulheres. Isso as empoderaria, certamente me empoderou. Você não é apenas a mãe de alguém, volta a ser quem era antes e pode ser autenticamente quem você é nas viagens”, diz.

A mãe diz que planeja levar as crianças em suas futuras aventuras quando estiverem um pouco mais velhas. “As crianças querem ir comigo, e isso é algo em que estou cada vez mais confiante. Já estivemos na Espanha como um grupo de três, mas quero ir mais longe. As experiências que tive ao viajar sozinha para diferentes países e ao organizar meus próprios voos estão me dando habilidades de resolução de problemas para talvez levar as crianças comigo”, finalizou.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Revista Crescer.
Fotos: Reprodução.

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