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Médica lista os cinco arrependimentos mais comuns que as pessoas têm no leito de morte

À medida que a vida chega ao fim, muitas pessoas começam a refletir sobre suas escolhas, revisitando momentos que poderiam ter sido diferentes. De acordo com a médica especializada em cuidados paliativos Shoshana Ungerleider, que dedicou sua carreira a cuidar de pacientes terminais, é comum que esses pacientes expressem seus maiores arrependimentos, trazendo à tona lições valiosas para todos nós.

Em entrevista à CNBC, a médica de 44 anos, que vive em São Francisco, nos Estados Unidos, compartilhou os cinco arrependimentos mais comuns que ouviu ao longo dos anos, oferecendo uma perspectiva transformadora sobre como podemos viver de maneira mais plena. “Estar próximo do fim da vida te obriga a estar presente, porque isso é tudo o que resta”, afirma a médica, que também lançará o podcast Before We Go em outubro, onde compartilhará mais histórias e reflexões sobre o tema.

Os cinco maiores arrependimentos no leito de morte:

  1. Não passar tempo suficiente com as pessoas que amamos
    Muitos pacientes lamentam ter dedicado pouco tempo a amigos e familiares, percebendo tarde demais que os relacionamentos são o que mais importa.
  2. Trabalhar em excesso
    O trabalho, frequentemente visto como prioridade ao longo da vida, torna-se um fardo arrependido, especialmente para aqueles que sacrificaram momentos com entes queridos.
  3. Deixar o medo guiar decisões
    Evitar riscos e optar pelo caminho mais seguro é uma escolha que muitas pessoas lamentam no final, ao perceberem que poderiam ter aproveitado oportunidades significativas.
  4. Falta de coragem diante das incertezas
    Muitos pacientes expressam arrependimento por não terem enfrentado desafios com mais confiança, deixando de viver experiências únicas por medo do fracasso.
  5. Focar demais no futuro e perder a conexão com o presente
    Passar a vida planejando e se preocupando com o que está por vir pode nos desconectar do momento presente, algo que, no fim, se torna uma das maiores tristezas.

Dr. Ungerleider destaca que essas reflexões não são apenas para quem está no fim da vida. “Ao longo de nossas vidas, este momento presente é tudo o que temos”, afirma a médica. Ela também sugere que, em qualquer idade, as pessoas devem refletir sobre sua mortalidade, uma prática que pode nos ajudar a viver com mais propósito.

Essa abordagem é compartilhada por outros profissionais que trabalham com pacientes terminais. Hadley Vlahos, cuidadora domiciliar com mais de oito anos de experiência, utiliza as redes sociais para compartilhar histórias emocionantes sobre os últimos momentos de seus pacientes. Em suas postagens, Vlahos reforça que, muitas vezes, o excesso de apego ao trabalho e aos bens materiais se torna um arrependimento profundo. “O que realmente importa no fim são as pessoas que estão ao seu lado”, diz ela.

Ambas as profissionais oferecem um lembrete poderoso: refletir sobre a própria mortalidade nos permite focar no que realmente importa — o presente e as conexões que construímos.

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Fonte: Crescer.
Crédito da foto de capa: Reprodução Daily Mail.

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