DESTAQUES PSICOLOGIAS DO BRASIL

Mulher causa choque entre os amigos ao revelar que é abrossexual

A britânica Emma Flint, de 32 anos, decidiu partilhar a sua experiência ao se assumir abrossexual — orientação sexual caracterizada por mudanças na atração ao longo do tempo. Apesar da descoberta ter sido libertadora, ela criticou as reações de amigos que questionaram a validade de sua orientação.

O que é abrossexualidade?

A abrossexualidade descreve uma fluidez na atração por diferentes gêneros, que pode mudar com o tempo. Uma pessoa pode, em determinado momento, sentir atração por homens e, em outro, por mulheres, sem que isso signifique uma escolha ou indecisão.

Emma revelou que não conhecia esse termo até os 30 anos, mas, ao descobrir sua definição, finalmente sentiu que sua experiência fazia sentido. “Foi um momento de iluminação. Eu nunca me encaixei completamente em um rótulo fixo, e agora entendo por quê”, disse em entrevista ao Metro.

Críticas e preconceito

Ao contar para os amigos sobre sua identidade, Emma ouviu comentários duros. “Me perguntaram se eu tinha ‘inventado’ isso, disseram que nunca tinham ouvido falar e que parecia algo irreal”, relatou. Segundo ela, algumas dessas pessoas não fazem mais parte de sua vida.

Apesar de a Geração Z discutir o tema com mais abertura em plataformas como o TikTok, ainda há muita desinformação sobre a abrossexualidade. “Nos anos 1990, só se falava em ser hétero, gay ou lésbica. Qualquer outra coisa era vista como invenção”, afirmou Emma.

Ela também revelou que, por muito tempo, escondeu-se contra a própria orientação sexual, tentando se encaixar em definições conhecidas. “Eu me sinto lésbica em alguns momentos, bissexual em outros. Me repreendi por não ter certeza sobre minha sexualidade, até perceber que ela era fluida.”

Reconhecimento e desafios

Emma encontrou uma explicação sobre a abrossexualidade por meio da criadora de conteúdo e ativista LGBTQ+ Zoe Stoller, dos Estados Unidos. Em suas redes sociais, Zoe esclarece que a abrossexualidade se diferencia da pansexualidade — que está ligada à atração independente do gênero da pessoa.

Emma reforça que sua identidade não interfere em seus relacionamentos amorosos. “Eu amo a pessoa, não o gênero”, disse. No entanto, ainda enfrentou resistência. “Mesmo depois de explicar, algumas pessoas insistem que eu ‘escolha um lado’ para que minha identidade não seja tão incômoda.”

Apesar das dificuldades, ela afirma que finalmente se sente confortável consigo mesma e espera que sua história ajude outras pessoas a se descobrirem.

Psicologias do Brasil

Informações e dicas sobre Psicologia nos seus vários campos de atuação.

Recent Posts

Pessoas que sofrem depressão usam estas palavras com mais frequência

Um estudo publicado na revista científica Clinical Psychological Science revela que pode haver uma maneira…

4 dias ago

Regulamentação de jogos de azar no Brasil: como as novas leis afetam o mercado e os jogadores

Descubra por que o mercado brasileiro de jogos virtuais é tão popular, como ele está…

6 dias ago

Por que tantas pessoas interessantes estão solteiras?

Bom, para começo de conversa, sei que tem muita gente solteira por opção. Gente que…

7 dias ago

Casal de aposentados comprou 51 cruzeiros seguidos: “Mais barato que casa de repouso”

Marty e Jess Ansen trocaram a rotina de uma casa de repouso por um estilo…

1 semana ago

Atriz revela que não beijava namorado na frente da filha e explica o motivo

Carol Castro e Bruno Cabrerizo namoraram por dois anos e a relação chegou ao fim…

1 semana ago

Mãe oferece pagamento para quem quiser ser amigo de seu filho com síndrome de Down e é surpreendida

Ela postou em sua página no Facebook uma mensagem oferecendo US$ 80 (cerca de R$…

1 semana ago