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O novo filme da Netflix com Clint Eastwood traz uma história real tão absurda que parece ficção

Um idoso atrás do volante, contas atrasadas e um trabalho que paga em dinheiro vivo. Em A Mula, Clint Eastwood atua e dirige um suspense policial inspirado em eventos reais para contar como Earl Stone transforma viagens de estrada em fonte de renda — e em risco crescente — enquanto tenta remendar a própria vida.

Earl construiu reputação longe do crime: veterano, horticultor cuidadoso, figura conhecida em feiras e concursos.

Quando a falência bate à porta e a família cobra ausências antigas, ele aceita entregas “sem perguntas” que começam modestas e, de corrida em corrida, ganham volume, escolta e vigilância. A estrada rende dinheiro, mas também pistas que chamam a atenção de investigadores.

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O filme acompanha dois movimentos paralelos: de um lado, a rota interestadual de Earl, com paradas em motéis baratos, postos 24 horas e encontros com intermediários; de outro, a apertada de cerco policial, com checagens de rotina, informantes e investigação paciente. A tensão vem do contraste entre o jeito afável do motorista e a mercadoria que ele carrega.

Eastwood filma a velhice com economia de gestos: silêncios à mesa, telefonemas perdidos, aniversários esquecidos.

Cada entrega bem-sucedida resolve um problema imediato e cria outro — mais dependência do dinheiro, mais distância de quem importa. Aos poucos, Earl precisa escolher o que salvar primeiro: a fazenda, a dignidade ou os laços que ainda restam.

Sem explosões gratuitas, a narrativa prefere pressão constante: patrulhas no retrovisor, horários rígidos, ordens que mudam no meio do caminho. Quando a polícia começa a conectar placas, rotas e apelidos, a direção estreita o quadro e encurta o fôlego — o carro segue, mas o tempo encolhe.

O resultado é um thriller contido, de tom melancólico, que usa a figura de Eastwood para discutir consequência, culpa e segunda chance. Baseado em fatos, A Mula observa como decisões “temporárias” podem aprisionar — e como, mesmo tarde, cada escolha ainda cobra preço.

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Gabriel Pietro

Redator com mais de uma década de experiência.

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