Navios de cruzeiro funcionam como pequenas cidades: têm equipe médica, procedimentos claros e uma logística pensada para situações extremas. Quando ocorre uma morte a bordo, entra em ação um protocolo que vai do atendimento inicial ao suporte à família e à burocracia para o desembarque no porto seguinte.
O primeiro passo, após a confirmação do óbito pela equipe médica, é levar o corpo a uma área específica — uma espécie de “mini funerária” com câmaras frias.
Esses freezers costumam comportar de três a seis corpos e mantêm a conservação até que o navio chegue à próxima escala. A regra geral é não alterar a rota para não afetar os demais passageiros; o desembarque é feito na próxima parada do itinerário.
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No porto, quem assume a coordenação é o agente da companhia marítima. Ele aciona uma funerária local para retirar o corpo do navio e encaminha os trâmites seguintes.
Em locais com pouca infraestrutura (algumas ilhas do Caribe, por exemplo), a saída pode ser negada porque a legislação exige autópsia imediata — e o procedimento precisa estar garantido em terra.
A parte burocrática também tem roteiro. Companhias associadas à CLIA devem oferecer apoio à família em todo o processo. Em viagens internacionais envolvendo brasileiros, o Itamaraty orienta procurar o consulado para emitir o atestado de óbito (com laudo médico) e obter autorização de repatriação.
A comunicação a bordo costuma ser discreta: o comandante evita anunciar o ocorrido para não abalar o clima da viagem.
Paralelamente, equipes de apoio prestam assistência emocional aos familiares, ajudam com malas e mantêm contato depois do retorno para checar necessidades pendentes.
Por contexto, mortes em cruzeiros são menos raras do que se imagina — estimativas internacionais falam em cerca de 200 casos por ano no mundo — e o público idoso ajuda a explicar por que as companhias estruturaram protocolos tão detalhados. No Brasil e em grande parte do globo, as diretrizes seguem as regras da CLIA.
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