Você é defensor ou contra a chamada “palmadinha educativa” em crianças? O tema é polêmico entre mães, pais e educadores, por isso cientistas da Universidade do Texas e da Universidade de Michigan, ambas nos Estados Unidos, decidiram investigar a fundo o impacto real dessa prática.
O estudo reuniu dados de cerca de 160 mil crianças, coletados ao longo de 50 anos. Na análise dos dados, foi observado que usar a palmada e outros tipos de violência como forma de educar os pequenos pode gerar diversos problemas psicológicos, como autoestima baixa, pouca habilidade cognitiva e até uma relação ruim com os pais. Também foi observado que essas crianças tinham mais chances de se tornarem antissociais e agressivas na vida adulta.
No Brasil foi instaurada em 2014 a Lei da Palmada, que proíbe castigos físicos em crianças. Especialistas em educação infantil já condenam essa ação há bastante tempo, mas mesmo assim o famoso tapinha ainda é usado como método de ensino por diversos pais.
“O que é um tapinha para um adulto, não é para uma criança, bater nunca é a solução”, explica a psicóloga Maria Amélia Azevedo, que conduziu um estudo pelo Instituto de psicologia da USP, em conjunto com a psicóloga Viviane Nogueira de Azevedo Guerra, relatando os efeitos negativos do tapinha e explicam que seu uso é uma questão cultural.
A pesquisa, que originou o livro Mania de Bater – A Punição Corporal Doméstica de Crianças e Adolescentes no Brasil concluiu que, das 894 crianças entrevistadas, mais da metade revelou ter levado ao menos um tapinha em casa e, na maioria dos casos, foram as mães as responsáveis pela palmada. “As crianças sentem dor física e psicológica. Muitas das crianças avaliadas se mostraram revoltadas com os pais que, para elas, tinham se esquecido de que já foram crianças um dia”, explica Viviane de Azevedo.
Imagem de capa: Shutterstock/Tomsickova Tatyana
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