COMPORTAMENTO

Seja uma boa pessoa, mas não perca tempo tentando provar isso

Desde pequenos, recebemos ensinamentos dos familiares, na escola, na religião, através das histórias que nos contam, dos livros que nos leem, no sentido de que possamos aprender que devemos ser gente do bem. Crescemos em meio a punições dos mais velhos e a castigos ditos divinos, para que possamos agir em favor de nosso bem estar, sem machucar ninguém.

E, apesar dos imensos esforços de nossos pais, professores, das doutrinas religiosas, das vertentes filosóficas, da mídia, de toda variedade de produtos voltados à autoajuda, o mundo se torna a cada dia mais violento e perigoso. O egocentrismo impera e a busca pelo sucesso e pela riqueza material cegam-nos quanto aos necessários cuidados para com a nossa essência humana.

Parece que, quanto mais se dissemina a necessidade de amor, compaixão, solidariedade e tolerância, mais acirra a convivência desarmônica entre as pessoas, que vêm se tornando a cada dia menos propensas a enxergar o outro, a enxergar-se a partir do olhar do outro. E assim vamos atropelando a tudo e a todos em busca de posição social, de cargo elevado, de bens, de grife, de dinheiro, enchendo os bolsos e esvaziando a nossa afetividade.

Com isso, somos muitas vezes tentados a pensar, de uma maneira pessimista, que de nada adiantará tentarmos fazer algo para melhorar as coisas, pois somos grãos de areia diante de um mar de gente maldosa. No entanto, o raio de nossas ações é infinito, pois o bem se espalha, contagia, ilumina, cura e salva. Podemos, assim, ajudar a tantas pessoas que nem podemos imaginar, além de nos sentirmos melhores e nos tornarmos de fato pessoas melhores.

Bom mesmo é praticarmos o bem de maneira natural, mantendo pensamentos positivos, sorrindo ao próximo, cumprimentando a todos, falando uma palavra amiga a quem precisar, silenciando, se necessário, buscando a felicidade, sem pisar ninguém pelo caminho. A gente pode – e deve – exercitar o comportamento positivo, diariamente, até que se torne parte de nós, para que possamos ajudar o próximo e manter nossa paz de espírito.

E, nesse percurso, será necessário nos desprendermos de certas vaidades inúteis, como a necessidade de reconhecimento. Besteira preocupar-se com a opinião alheia. Quem age com princípios éticos e pensa além do próprio umbigo sente-se tão bem, que nada lhe importará além de sua paz consigo mesmo, na certeza de que alimenta o amor, de que todos somos feitos, com bondade e transparência. E essa verdade ninguém nos tira, ninguém contesta, ninguém derruba.

Foto de Rodolfo Sanches Carvalho no Unsplash

Marcel Camargo

"Escrever é como compartilhar olhares, tão vital quanto respirar".

Recent Posts

A produção que parece filme: Anthony Hopkins estrela épico de gladiadores que já está no Brasil

Você ainda não viu nada igual: Anthony Hopkins em série de gladiadores com escala de…

1 dia ago

Você usa sal rosa? Anvisa identifica falha grave em sal do Himalaia — veja os lotes proibidos

Investigação da Anvisa derruba venda de sal do Himalaia moído — saiba se o seu…

1 dia ago

Após perder 75kg, Thaís Carla surge irreconhecível e chama atenção no Baile de Halloween da Sephora

“Nem parece a mesma!” — Thaís Carla surpreende com transformação após perder 75kg

1 dia ago

Tendências e desafios para bancos no Brasil

Lidar com a inovação tecnológica, regulação e gestão de riscos fazem parte da agenda diária…

3 dias ago

Dicas para escolher fragrâncias que combinam com sua personalidade

Saiba como montar uma perfumaria alinhada ao seu estilo pessoal, compreendendo as famílias olfativas, escolhando…

1 semana ago

Para que serve o furinho na colher de espaguete?

Ele parece um detalhe sem importância, mas o pequeno buraco no meio da colher de…

1 semana ago