Civilização moderna, a perda do ritmo natural e o surgimento das doenças contemporâneas

A natureza tem seus próprios ciclos, ritmos e condições ambientais. O corpo humano está baseado nesses ciclos, ritmos e condições ambientais. O modo de vida moderno corrompe e altera a harmonia entre o corpo humano e natureza, levando as pessoas a adoecerem.

A ciência moderna influencia fortemente as pessoas. Ela se baseia em elementos tangíveis e visíveis, ela aplica métodos de análise qualitativos e quantitativos.

No nosso atual estágio de evolução, se nós examinarmos calmamente a história da civilização humana, analisarmos objetivamente as descobertas arqueológicas e considerarmos com atenção os fenômenos desconhecidos, podemos concluir que a pesquisa científica atual é apenas um dos inúmeros caminhos de exploração possíveis.

É um erro acreditar que somos a única civilização humana que existiu. Diversas descobertas mostraram que outras civilizações pré-históricas existiram. Para explorar completamente e compreender nosso meio-ambiente e o universo no qual vivemos, nós devemos reconhecer que outros métodos científicos existem, e provavelmente, eles são completamente diferentes dos que nós conhecemos.

Se nós rejeitamos obstinadamente a possibilidade de outros métodos, nós permitimos que nossas emoções nos restrinjam, ao invés de termos um pensamento científico. Se nós eliminarmos nossas noções pós-natais, conceitos e condicionamentos, nós certamente encontraremos uma ciência mais evoluída.

A ciência moderna muitas vezes favorece a poluição de nosso meio-ambiente e contribui para intoxicar nossos corpos. Em troca, ela dá às pessoas um prazer de curto prazo.As invenções da ciência moderna ensinam às pessoas a lutar por bens materiais, que são perseguidos para satisfazerem prazeres pessoais.

Na civilização moderna, os seres humanos têm sido sobrecarregados com um número crescente de doenças modernas. Como resolver esse problema? Apenas nos livrando de nossos apegos à ciência moderna e à civilização moderna é que seremos capazes de compreender e de resolver o problema.

Desiquilíbrios no Yin e no Yang

A cultura ancestral chinesa acreditava que a interação entre o yin e o yang tinha criado o universo e todas as matérias.

O movimento do universo, incluindo o de todas as matérias, segue a lei da geração mútua e o equilíbrio entre o yin e o yang. O corpo humano é um pequeno universo. Embora ele disponha de seu próprio modelo de movimento, ele também está ligado ao universo.

Os antigos tinham numerosos ditados destinados a instruir as pessoas sobre a relação que liga o funcionamento da vida às mudanças das estações. Alguns destes provérbios:

• O homem segue os caminhos do céu e da terra e se harmoniza com o sol e a lua;
• Seguir a natureza impede o qi maligno vindo do exterior de penetrar no corpo; alimenta seu yang na primavera e no verão, e seu yin no outono e no inverno.
• É prejudicial ao fígado opor-se ao qi da primavera; é prejudicial ao coração opor-se ao qi do verão; é prejudicial ao pulmão opor-se ao qi do outono; é prejudicial aos rins opor-se ao qi do inverno.

A vida deve ser ordenada em harmonia com as mudanças de yin e de yang de cada momento.

Os antigos diziam também que para recolher o qi yang, uma pessoa deve passar seu tempo ao ar livre durante o dia. O qi aparece com o sol que nasce pela manhã. Ele tem seu pico ao meio-dia e diminui à tarde.

A porta do qi fecha-se quando a noite cai. Assim nós não deveríamos ser ativos e perturbar os tendões e os ossos depois do pôr-do-sol. Se invertermos esse horário, o corpo sofrerá.

É óbvio que se as atividades de uma pessoa são opostas às estações, ao yin e o yang do dia, o corpo ficará perturbado. O resultado é um desequilíbrio do qi e do sangue, o que pode causar doenças. As alegrias da vida noturna e outros prazeres não estão em desarmonia com as alternâncias do yin e do yang do universo?

Os antigos diziam que muitas doenças surgiam devido a um excesso de atividade matinal, uma sonolência diária, excitação depois do meio dia e uma retomada de atividades à noite.

Em outas palavras, os sintomas que algumas pessoas apresentam estão ligados às alternâncias desequilibradas de yin e yang. Diversas pessoas já experimentaram esse fenômeno, que também é confirmado pela ciência moderna.

Os antigos conheciam o Tao, seguiam o yin e o yang e respeitavam as leis metafísicas.

Eles restringiam seus hábitos alimentares, se levantavam e se deitavam em horários regulares e nunca se estressavam com seu trabalho. Eles viviam a vida até o tempo predestinado e frequentemente viviam além dos 100 anos.

Para as pessoas modernas, isso é um outro assunto. Bebe-se álcool e praticam-se atividades anormais. Quando estão bêbadas, elas esgotam sua energia vital.

As pessoas não sabem como preservar sua energia vital e não organizam suficientemente seu tempo para preservar sua energia. Para muitos, apenas a satisfação de seus desejos pessoais é o que conta. Eles têm altos e baixos e seu comportamento é errático. É por isso que inúmeras pessoas começam a enfraquecer a partir de seus cinquenta anos.

Fonte indicada: Epoch Times

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