_SAM5672, British Airways, Tokyo, Japan, 2008, JAPAN-10026. A man waits for his train. PORTRAITS_APP final print_UrbanArt'12 retouch_Sonny Fabbri
A economia em alta e o clima de competitividade, transformaram a imagem do povo japonês em seres de níveis assombrosos de produtividade. O termo Karoshi que significa “morte por excesso de trabalho ou exaustão relacionada ao emprego”, hoje não se faz presente apenas no Japão, mas em todos os países, principalmente com o avanço tecnológico. Carga elevada de stress, jornadas de trabalho excessivo, sobrecarga no trabalho deram aos liderados no Japão a triste tendência de mortes em decorrência do trabalho.
Os índices de suicídio em 1999, foram maiores que os indicies de acidentes automobilísticos no país. Outra tendência incluiu o Karoshi como suicídio, o alto índice de suicídio no Japão após o pós-guerra. O Japão teve sucesso após o pós-guerra, ele chegou a ser tachado de “milagre” pois obteve excelentes resultados para a economia do pais. O que explica esse sucesso é o fato do povo japonês utilizar as regras de Confúcio nas organizações. Esperar o último colega de trabalho para sair da empresa, a lealdade, a disciplina, e o trabalho árduo viraram regras básicas.
Várias pesquisas foram feitas sobre o fenômeno Karoshi, este sintoma ocorre por duas questões; o trabalhador utiliza muito esforço mental e tem prazos a serem cumpridos, e em segundo ponto o stress acumulado quando ele não é dividido com os colegas de trabalho, ou seja, quando não ocorre o trabalho em equipe, pode prejudicar a saúde mental. Longas horas de trabalho e poucas férias, fazem com que este fenômeno apareça ainda mais nas organizações. As fiscalizações acontecem, mas o que podemos levar da história do Karoschi para os dias atuais?
Uma realidade vista no Japão não esta tão distante de nós, povo brasileiro e também de outros povos. O fato do avanço tecnológico é prova viva do que hoje vivemos. Desligar o celular ficou impossível, deixar de realizar hora extra para alguns pode comprometer a renda familiar, já que os salários muitas vezes não são compatíveis com o mercado de trabalho, levamos o nosso trabalho para casa, em alguns casos a empresa não desenvolve nenhum programa de prevenção a saúde.
O Karoshi esta presente em todo lugar, tanto com os liderados, quanto com os empreendedores que lutam dia após dia para manter o seu próprio negócio. O que nos faz repensar para onde estamos caminhando? Quem se preocupa com a saúde mental do trabalhador? Você trabalhador se ama o suficiente para repensar tais situações?
Contudo podemos frisar que a saúde mental vai além, ela começa quando avaliamos o que realmente queremos para a nossa vida, qual o preço que estamos dispostos a pagar?
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