COMPORTAMENTO

Aposentado encontra novo sentido para vida acarinhando crianças doentes em hospital Infantil

Como muitos aposentados, David Deutchman se viu de repente com muito tempo livre depois de deixar o emprego como executivo de marketing no início dos anos 2000.

David tentou fazer algumas palestras sobre marketing internacional em universidades perto de sua casa em Sandy Springs, na Geórgia (EUA), mas achou o trabalho menos do que gratificante. Ele sabia que queria fazer a diferença no mundo, então entrou em contato com o hospital infantil Children’s Healthcare de Atlanta e se ofereceu como voluntário.

Quase imediatamente, David foi colocado na unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica do hospital. É na UTI que muitas crianças prematuras passam os primeiros meses de suas vidas até ficarem grandes e fortes o suficiente para irem para casa. Como muitos bebês estão lá por longos períodos de tempo, nem sempre é possível que seus pais estejam com eles o tempo todo.

É aí que David, ou o “avô da UTI”, entra! David foi recrutado como um “baby cuddler” (acarinhador de bebês, em tradução livre), o que significa que ele passa horas segurando, cantando e acalmando bebês. Desde o início de sua missão de voluntariado David já acarinhou cerca de 1.200 crianças na UTI.

David parece ter um toque mágico quando se trata de bebês. As enfermeiras ficam encantadas com a maneira como as crianças parecem se acalmar no momento em que são postas nos braços do vovô. Seu próprio comportamento calmo parece passar direto para os bebês, e é por isso que o apelido de David mudou de “Vovô da UTI” para “o sussurro do bebê!”

Não são apenas os bebês que se beneficiam do toque amoroso de David. Ele também dedica bastante tempo acalmando pais preocupados.

“Muitas vezes, na UTI neonatal, estou segurando um bebê ou segurando a mão da mãe, o que é muito importante porque temos muitas mães que estão em uma situação estressante e gostam de ter alguém com quem desabafar”, disse ele à mídia local. “Na UTI pediátrica, na verdade, trabalho mais com os pais do que com as crianças. Os pais realmente precisam de alguém para sentar e conversar. Eu tento distraí-los do que está acontecendo.”

Embora ele seja claramente uma grande bênção para essas famílias, David diz que é quem mais se beneficia com o tempo que ele passa abraçando os bebês. Ele incentiva outros idosos que se aposentaram recentemente a encontrar uma maneira de causar um impacto positivo no mundo ao seu redor.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Inspire More.
Fotos: Reprodução.

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