A resposta neural de todos os voluntários foi equivalente quando se imaginaram na situação: foram acionados, normalmente, centros de percepção da dor e das emoções. O resultado, porém, foi diferente quando eles pensaram em outra pessoa. Presidiários que tiveram pontuações mais altas em um teste que avaliava os níveis de psicopatia, aplicado antes do experimento, revelaram menor coordenação entre o funcionamento da amígdala – região crucial no processamento de emoções, principalmente o medo –, e do córtex pré-frontal ventromedial, área com participação importante no autocontrole, na empatia e na moralidade. “Algumas imagensaté sugerem que foram ativadas regiões associadas ao prazer”, diz Decety.
Segundo o psicólogo, algumas áreas que se comunicam de maneira menos eficiente na psicopatia “são essenciais para experimentar a sensação de se importar com o outro, característica que parece de todo ausente nos psicopatas”. Decety acredita que em breve estudos com neuroimageamento poderão ser úteis para avaliar a eficácia do tratamento com terapia cognitivo-comportamental (TCC) para a psicopatia. “O fortalecimento das conexões pode ser indicativo de que as estratégias para estimular a empatia estão dando certo”, diz.
TEXTO ORIGINAL DE UOL
O filme da Netflix que vai te levar às lágrimas e te deixar pensando por…
O espelho mente? A ciência revela por que você se vê melhor do que realmente…
Dormir coberto no calor não é mania: o que o peso da manta faz com…
Dois erros diários podem estar drenando sua felicidade — veja como corrigir ainda hoje ⏰
🎅🤯 Psicólogos quebram o tabu: por que tanta gente rejeita o Natal (e o motivo…
O que esses 8 alimentos fazem no corpo que pode dificultar o avanço do câncer…