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Como ter uma relação saudável com as selfies e evitar a selfitis

A internet fez maravilhas pelo mundo moderno, já que podemos nos comunicar de uma forma muito mais rápida e também com muito mais pessoas a todo momento e em todos os lugares do globo. Mas, ao mesmo tempo trouxe várias outras questões, e uma delas é a das selfies.

O termo selfie ficou famoso com o uso das redes sociais, não dá para saber sua origem exata, mas em torno dos anos 2000 foi visto em fóruns e depois como tags. Em estudos, ficou comprovado que as mulheres tiram mais selfies do que os homens, buscando pelo ângulo perfeito, a maquiagem mais correta e também a melhor luz. Além disso, hoje segundo o jornal inglês The Telegraph, o qual fez uma extensa matéria sobre esse fenômeno cultural na sociedade moderna,  há um termo chamado selfitis para as pessoas que são viciadas em selfies e tem um comportamento nada saudável com esse tipo de fotos.

Não só mostrar o rosto perfeito, mas também a vida perfeita, as selfies ganham um status importante nas redes socais, levando as pessoas a arriscarem suas vidas para tirarem as selfies em locais diferentes e exóticos, os quais em muitos casos são também perigosos e até mesmo fatais.Por isso, para evitar que as selfies se tornem um problema e sejam apenas uma ferramenta de empoderamento, aumentando a autoestima e também gravando memórias e lembranças na sua vida, temos alguns pontos importantes para comentar.

Segundo um estudo sobre a selfitis, o qual infelizmente está somente em inglês, as pessoas tiram selfies para melhorarem o seu estado de humor, também para chamar a atenção para si mesmas, aumentar sua autoconfiança e para se relacionar com o ambiente em que estão. Isso tudo são pontos válidos e positivos, mas não podem se tornarem um vício e uma necessidade, na qual você dependa das selfies para atingir cada uma desses objetivos e só conseguindo depois do click e do post da selfie perfeita.

Um dos primeiros pontos é aceitar que ninguém é perfeito. Hoje em dia com os vários efeitos e opções de edição, grande parte das selfies parecem ser perfeitas, por isso, para chegar nesses padrão, quando as mudanças virtuais não satisfazem mais, as pessoas tendem a partir para os procedimentos estéticos, os quais podem ser danosos. Por isso, tente tirar selfies ao natural e aceitar sua própria beleza, e tente postar cada vez mais sem filtros abrançando suas imperfeições.

Um segundo ponto é entender se é o local e a hora certa para tirar a selfie. Para isso você deverá usar a sua sensibilidade para entender se é o momento ou não, mesmo que você as adore. Evite locais muito lotados, ou com eventos que exigem concentração e atenção, e também quando não atrapalhem as outras pessoas.

Em terceiro lugar, se você se perceber perdendo muitas horas do dia tirando selfies, comece a se controlar e até mesmo se cronometrar. Se isso começar a interferir em suas outras atividades do dia, é porque a sua situação não está indo bem. Há hora para tudo, e o seu hábito de tirar selfies não pode ser mais importante que outras atividades diárias.

Em vários lugares do mundo, diversos jovens, principalmente millennials, começaram a arriscar suas vidas pelas selfies mais descoladas da internet, em lugares muito altos por exemplo, ou em outras situações perigosas. Ter uma foto diferente mostrando uma aventura é legal, mas não pode valer mais do que sua vida.

Por fim, o ponto mais importante é não esperar pela aprovação dos outros. Se você tira selfies apenas para ter a aprovação de outras pessoas, isso não é saudável, pois a confiança e a aceitação tem que vir dentro de nós e não dos outros. Se você só consegue se sentir parte do grupo quando vê as curtidas e os comentários em suas selfies, é preciso buscar ajuda.

Não há nenhum problema em tirar selfies, mas sim a forma como se lida com esse hábito e o que ele acaba se tornando na sua vida. Se você sente que não tem uma relação equilibrada com essa atividade, procure ajuda profissional para entender o que está por trás disso. Tirar selfies não é um problema, é o que você faz disso em sua vida.

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Foto capa: Alla Biriuchkova on Unsplash

REDAÇÃO PSICOLOGIAS DO BRASIL

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