SAÚDE MENTAL

Como tratar a anorgasmia feminina?

A anorgasmia é uma das disfunções sexuais mais comuns nas mulheres, junto com a falta de desejo sexual e o vaginismo. É a impossibilidade de alcançar o orgasmo, apesar de receber uma estimulação prévia e sentir desejo e excitação durante a relação sexual.

Suas causas principais têm a ver com fatores psicológicos, ainda que uma mínima parte ocorra por lesões na região genital e maus hábitos de vida. Apesar de alguns terem catalogado a anorgasmia como uma doença, na realidade é uma alteração funcional que pode ser superada com algumas práticas saudáveis e a ajuda de um especialista.

O problema é que o tema continua sendo um tabu para muitas pessoas e, por isso, sua detecção e tratamento se tornam mais difíceis.

Por esse motivo, a seguir queremos compartilhar em detalhes quais fatores influenciam em seu desenvolvimento, como detectá-la e o que se pode fazer para combatê-la.

Não perca!

Quais são as causas de anorgasmia feminina?

Na sexualidade feminina há fatores internos e externos influenciadores que, algumas vezes, impedem que a mulher desfrute do ato sexual em toda a sua plenitude.

De fato, mais de 90% dos casos de anorgasmia feminina têm a ver com questões psicológicas e emocionais, enquanto só 5% corresponde a causas físicas.

Por outro lado, cabe mencionar que muitas vezes se deve a uma falta de educação sexual e aos mitos em torno do sexo.

Em detalhes, algumas das causas relacionadas são:

  • Traumas sexuais.
  • Estresse, preocupações ou sentimentos de culpa.
  • Desinteresse ou problemas de relacionamento.
  • Medo ou vergonha de ter relações sexuais.
  • Consumo excessivo de fármacos para a hipertensão.
  • Consumo de antidepressivos ou anticonceptivos.
  • Confusão da identidade sexual.
  • Menopausa.
  • Consumo de drogas.

Como detectar a anorgasmia feminina?

Em função dos sintomas e das situações em que se desencadeie, a anorgasmia se manifesta de 5 formas:

  • Primária: ocorre quando a mulher não teve nem um só orgasmo, apesar de se masturbar ou manter relações sexuais.
  • Secundária: ocorre quando, de forma repentina, se perde a capacidade de sentir um orgasmo, apesar de não ter apresentado esse problema antes.
  • Absoluta: Não se consegue o prazer sob nenhuma circunstância ou método.
  • Relativa: quando se tem orgasmos através de um tipo de estimulação em concreto. Por exemplo, só vaginal ou só através do clítoris.
  • Situacional: o clímax só é possível em determinadas situações.

O que se pode fazer para tratar a anorgasmia feminina?

Ainda que nem sempre seja recomendável procurar um especialista para resolver qualquer dúvida sobre esta condição, há algumas medidas para começar a superá-la.

Explore-se

Para saber do que você gosta ou não, é primordial que tenha momentos íntimos onde possa explorar seu corpo sem medo de nada.

Olhe-se nua em frente ao espelho, aceite com o você é e estimule as áreas que considera que podem lhe dar prazer.

Este hábito aumentará sua autoconfiança e autoestima, e também  ajudará a saber quais são as partes que a excitam e que, sem dúvidas, você vai poder aproveitar com seu parceiro.

Diga sim às preliminares

O sexo não tem porque ser limitado à penetração. Muitas vezes a anorgasmia é o resultado das relações sexuais monótonas.

Se você tem um parceiro, anime-se a procurar novas experiências e procure um tempo prévio para desfrutar das carícias, jogos e outras preliminares que aumentam a excitação.

Use lubrificantes

Ainda que não sejam um remédio para a anorgasmia, o uso de lubrificantes pode ser muito útil para conseguir ter relações sexuais mais acolhedoras.

De fato, atualmente existem algumas apresentações cuja composição tem como finalidade aumentar os orgasmos.

Estas ferramentas relaxam os músculos vaginais e, algumas vezes, oferecem sensações diferentes que ajudam a alcançar o clímax.

Faça exercício regular

Os exercícios para fortalecer a pelve e os órgãos sexuais são um grande apoio para superar a anorgasmia e outras disfunções sexuais.

Eles melhoram o desempenho sexual e ajudam à mulher a sentir mais relaxada enquanto inicia a busca pelo orgasmo.

Por sua vez, combatem o estresse e a ansiedade, dois fatores emocionais associados com este transtorno.

Evite os pensamentos negativos

Alimentar os pensamentos negativos ou deixar-se levar pela frustração quando as coisas não saem como se espera pode ser uma grande interferência para acabar com este problema.

Apesar de não ser fácil eliminá-lo, é necessário ter a mente mais aberta para poder atingir o objetivo.

O medo, a vergonha e as falsas crenças são fatores que devem se deixar de lado para desfrutar do sexo e conseguir chegar ao orgasmo.

Pronta para superar isso? Informe-se bem, siga nossas recomendações e consulte seu ginecologista.

Imagem de capa: Shutterstock/Peerayot

TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE

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