Por Rosana Braga em seu perfil no Facebook
Alguém já te disse, alguma vez, que você é uma pessoa muito boazinha? Que aceita tudo e evita demonstrar contrariedade porque não gosta de confusão? Ou talvez você seja o tipo de pessoa que vive repetindo para si mesma que prefere ser feliz do que ter razão…
Ser feliz é, sim, fundamental. Mas felicidade sem discernimento é irracionalidade, insanidade e, em última instância, desumano. Somos os únicos seres racionais e essa dádiva tem tudo a ver com a capacidade de analisar, fazer escolhas e tomar decisões.
O fato é que quando você não assume o que sente e o que quer e vai engolindo o que vier porque seu maior interesse – consciente ou inconscientemente – é ser aprovada, é ser considerada uma pessoa querida e especial “por todo mundo”, seu caráter vai se endividando de tal forma que, mais cedo ou mais tarde, a conta chega. E chega bem alta!
Viver não se trata de ser aprovado e sim de evoluir. Ninguém nasceu para passar de ano e sim para fazer por merecer uma nova dimensão. E isso tem a ver com amadurecer e se tornar gente grande e não gente boazinha.
Quem é bonzinho demais afrouxa sua personalidade para além de sua integridade. Perde a chance de encarar os desafios e crescer. Desperdiça a oportunidade sagrada de se enxergar e de ser autêntico. De se posicionar e assumir riscos.
Claro que ser gentil é essencial para a evolução da humanidade. Sem gentileza não há flexibilidade. E sem flexibilidade, a vida se rompe diante das menores instabilidades. Mas existe uma diferença crucial entre ser gentil e ser excessivamente carente a ponto de precisar se sentir amado por todos.
Você facilmente troca seu compromisso com quem você deseja ser pelo compromisso do outro em fazer você se tornar quem ele deseja que você seja. Observe que se tratam de dois caminhos brutalmente distintos. E ninguém pode se dar conta disso e mudar o rumo dessa dinâmica, exceto você mesma!
O mundo precisa urgentemente de pessoas determinadas a evoluir e não a serem boazinhas e aprovadas. E qualquer relação de amor só pode ser criativa e servir como inspiração para essa evolução se estiver baseada não na liquidez dos desejos infantis, mas na autenticidade dos atos.
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