Apesar de LIBRAS ser também idioma oficial do Brasil, quase não há esse tipo de conhecimento nas escolas. O resultado disso é uma sociedade que exclui toda uma classe de pessoas surdas e mudas. Além daquelas que possuem alguma deficiência de fala.
O cobrador Gabriel teve empatia com esse cenário. Ao perceber a dificuldade que alguns passageiros tinham ao embarcar e saberem, por exemplo, em qual lugar deveriam descer, ele resolveu tomar a situação para si. Através de vídeos no youtube, começou a estudar o idioma.
“Como são gestos, se não executar bem a pessoa não vai entender. Tem variações e se não fizer direito o surdo pode entender outra coisa, já que muitos sinais são parecidos”, explica. Na interação ele amplia sua competência em LIBRAS mais ainda.
“Eu pergunto como falar algumas coisas e eles me ensinam. Assim aumento meu vocabulário”, diz.
Jean Michel Farias, 31 anos, é servidor do IFSul (Instituto Federal Sul-rio-grandense), conta que diversas vezes apela para a escrita, por ser surdo e usuário de ônibus. “Se eu não sei onde preciso descer, escrevo em um papel e mostro pro cobrador. Peço para me avisar, tudo através de gestos. Sento bem perto do funcionário e fico olhando, esperando ele me avisar.Mas se a pessoa souber Libras, obviamente, fica tudo mais fácil, pois ela vai transpor essa barreira”, explica.
Gabriel e todas as pessoas que se preocupam em aprender LIBRAS estão trabalhando assim para tornar a vida de outras pessoas melhor. É uma lição de empatia.
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