COMPORTAMENTO

Saiba como a Netflix usa a psicologia para manter seus usuários

É cada vez mais acirrada a disputa das plataformas de streaming pela preferência do público. E nesta guerra, aparentemente, vale tudo, até apelar para a psicologia.

Para a Netflix, a resposta para se manter relevante no cenário atual está baseada em princípios psicológicos comprovados, e que a gigante do streaming usa atualmente para manter sua base de assinantes.

Reciprocidade

Logo no início de suas operações, a empresa perguntou à sua base de clientes quais informações eles gostariam de saber antes de assinar a plataforma. O resultado mais popular foi conhecer todos os filmes e séries disponíveis.

Em resposta, eles experimentaram exibir aos clientes o conteúdo disponível em sua página inicial. Mas o experimento serviu apenas para revelar que os usuários navegavam, e não se inscreviam no serviço.

Devido a isso, a Netflix mudou sua forma de atuação, dando acesso parcial ao catálogo. Oferecer às pessoas uma prévia – mas não a visualização total – aumentou a probabilidade dos clientes se inscreverem no serviço.

‘Efeito Festa’

Segundo esse efeito, as pessoas gostam de se concentrar em informações relevantes para elas. Pensando nisso, a Netflix começou a utilizar a categoria “Porque você assistiu…”, uma lista de recomendações com base em conteúdos relacionados ao que o usuário assistiu recentemente.

De acordo com um estudo realizado pela empresa Accenture, três fatores afetam diretamente o comportamento de compra das pessoas. A pesquisa aponta que consumidores preferem comprar de varejistas que conheçam seu nome, seu passado, e saiba o que ele quer.

A Netflix utiliza desse princípio para fazer com que seus assinantes assistam ao seu conteúdo. Levantamentos feitos pela própria empresa apontam que 80% dos programas assistidos nos últimos dois anos estão relacionados diretamente ao mecanismo de recomendação da plataforma.

‘Aversão à ociosidade’

Estudos recentes sobre psicologia, felicidade e experiência do cliente apontam que pessoas são mais felizes quando estão ocupadas – mesmo que sejam forçadas a se ocupar.

A Netflix aplica esse princípio de uma maneira interessante. A experiência de navegação obriga o usuário a assistir trailers que são reproduzidos automaticamente quando se passa por um título.

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Destaques dPsicologias do Brasil, com informações de Olhar Digital.
Foto destacada: iStock.

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