Cuidar da sua alimentação é um passo fundamental para sua saúde emocional. No interior de seu trato intestinal, há uma infinidade de bactérias, vírus e microrganismos que influenciam seu peso, seu apetite e muito do seu humor. O microbioma humano varia de indivíduo para indivíduo, sendo uma das nossas identidades mais profundas e reveladoras.
Neste artigo discutimos algumas das influência do intestino no organismo como um todo, reveladas pela ciência.
Algumas pesquisas apontam maior incidência de câncer e processos inflamatórios no jeito ocidental de comer, que é baseado no consumo de gordura animal e em alimentos com pouca fibra. Enquanto que na dieta mediterrânea, o consumo de carne vermelha é menor e as fibras são mais presentes, esta forma de comer melhora o sistema imunológico e os processos anti-inflamatórios.
O tema tem sido de tanta relevância que já há nos EUA, o Estudo Americano do Intestino. Um grupo de cientistas que buscam realizar pesquisas populacionais a respeito do impacto da dieta americana em problemas de saúde. Ainda não se pode garantir enfaticamente que uma dieta saudável evita câncer, por exemplo, mas de fato é possível afirmar que impacta muito na prevenção e na recuperação dos quadros clínicos.
Há um boom nos veículos de comunicação, tanto publicitários, quanto jornalísticos, sobre o consumo de prébióticos e probióticos. Você já deve ter visto falar e se ainda não ouviu irá se deparar, com alguém falando sobre os benefícios do uso de probióticos.
Porém, em um estudo de Eran Elinav, cientista israelense, apontou-se que nem todas as pessoas são beneficiadas pelo uso de probióticos. Sugerindo assim a importância de que cada pessoa encontre qual a o probiótico que lhe será efetivo ou se o uso irá trazer realmente algum ganho para flora intestinal.
É urgente que as pessoas parem de consumir antibióticos sem orientação médica. Sabe-se que o uso desses medicamentos altera a flora intestinal significativamente, e seu uso indiscriminado pode trazer sérias consequências ao intestino.
O intestino possui um ambiente bacteriano específico e quando usamos excessivamente antibióticos alteramos isso. “Nossas descobertas destacam quantos genes resistentes estão no microbioma e poderiam ser mobilizados a se tornarem patógenos oportunistas. Elas (as descobertas) deveriam ser vistas como um alerta de que há um grande reservatório desses genes que não queremos começar a mobilizar”, disse van Schaik, professor da Universidade de Michigan.
Entre o cérebro e o intestino, existe um eixo, que é um forte canal de comunicação. Estudos revelam que sem o microbioma intestinal o funcionamento cerebral torna-se anormal. Porém, como aponta pesquisa publicada no Journal of Psychiatric Research, ainda não se sabe quais são as bactérias fundamentais nesse processo.
Sabe-se que os microrganismos do intestino produzem a maior parte dos neurotransmissores do cérebro humano, incluindo a serotonina, que é fundamental na regulação do humor e tem ligação direta com a prevenção da depressão.
Mais informações a respeito da relação intestino e saúde, você encontra na matéria O poder que o seu intestino tem sobre sua saúde e até seu comportamento, publicada na BBC
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