Há dores que marcam e nos deixam sem palavras. Existem perdas que nos deixam sem saber como agir. Você pode ser um órfão ou uma viúva, mas quando perde um filho percebe que não existem palavras para definir o que sente. Esta é uma dor que não tem nome.
É uma dor que machuca por dentro, porque você perdeu uma parte de si mesmo, uma parte sobre a qual construiu a sua vida. Tudo perde o significado; só há culpas e reprovações, porque você acredita que deveria morrer antes do seu filho.
Esses sentimentos são normais, sentir esse mal-estar é comum. A culpa e o desconforto são o resultado de uma série de crenças negativas que fazem com que você se sinta culpado por continuar vivendo.
A voz interior da nossa consciência é intensa em momentos de luto. Este “grilo falante” que geralmente nos ajuda a distinguir o certo do errado pode nos atormentar. Ele nos recorda tudo o que poderia ter sido e não foi. Nos culpamos por uma passado que normalmente está fora do nosso controle.
Imersos na nossa dor nos questionamos: “E se eu tivesse acordado antes”, “Será que ele estava doente e eu não percebi”?, “Se eu tivesse agido de forma diferente”… Mas na verdade, qualquer coisa que mudássemos no passado não teriam modificado o resultado final. Não sabemos quando a morte chegará e é irracional tentar encontrar o seu significado.
É difícil perceber a diferença entre culpa e responsabilidade e fica difícil seguir em frente. A culpa não tem uma lógica, não adianta tentar entender. Porque não entendemos, não conseguimos aceitar e nos sentimos culpados.
Entender a dor é o primeiro passo para a aceitação. Essa aceitação não nos leva a entender todos os “porquês” da perda, porque na maioria dos casos não existe uma explicação, simplesmente acontece.
A culpa é uma das emoções mais difíceis de tratar durante o processo de luto, mas existem vários procedimentos que podem ajudá-lo a superar essa dor.
TEXTO ORIGINAL DE A MENTE É MARAVILHOSA
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