O modo de falar de cada pessoa tem musicalidade, e essa variação de tom e ritmo, conhecida como prosódia, transmite emoções. Um estudo realizado por cientistas da Universidade do Sul da Califórnia sugere que pessoas com modo de falar mais doce e melodioso estão predispostas à empatia.
Por meio de exames de ressonância magnética funcional, os pesquisadores mediram a atividade cerebral de voluntários enquanto falavam ou ouviam vozes com entonações de felicidade, tristeza, interrogação ou neutralidade. Assim descobriram que a área de Broca, que funciona como centro da fala no cérebro, era ativada quando o voluntário ouvia ou falava algo com entonação animada. Participantes com nível mais alto de atividade nessas áreas apresentavam maior empatia.
Ao contrário do que ocorre com a gramática, a semântica e outras propriedades do idioma, a prosódia é universal entre as culturas e espécies. “Animais de estimação, por exemplo, entendem comandos pela entonação da voz, não pelas palavras em si”, observa a neurocientista Liza Aziz-Zadeh, principal autora do estudo. A pesquisadora explica ainda que a prosódia é essencial para a comunicação social.
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