O psicanalista Joel Birman tem detectado em seu consultório uma “dependência emocional” generalizada. “As pessoas procuram reconhecimento no outro porque sofrem de fome de amor”, diz ele, que dá palestra no círculo “Materialistas anônimos”, dia 18, no Midrash Centro Cultural. Birman falou à coluna.
Estamos mais dependentes emocionalmente?
Sim. Esta dependência se manifesta na preocupação constante do indivíduo com que os outros pensam dele e de suas performances. Ele quer saber se agrada, se é amado. A preocupação do sujeito de quantas curtidas recebeu no Facebook ilustra bem isso. As pessoas mais vulneráveis precisam desse reconhecimento mais que as outras, pois sofrem de fome de amor.
Como isso afeta a sociedade?
As pessoas são muito sensíveis em relação a como os outros a acolhem — de forma risonha ou carrancuda, com muitas ou poucas palavras, se são abraçadas ou beijadas. Nesse contexto, cria-se um mal-estar nos laços sociais, pois o não reconhecimento do outro é fonte de desconfiança, perseguição e até mesmo de agressividade.
Como prevenir essa dependência?
Se o que está em jogo na dependência excessiva do sujeito é uma baixa sensação de autoestima, é crucial que na infância e na adolescência os indivíduos tenham a certeza de que são amados pelos pais pelo que são. Isso sem ter que fazer malabarismos para que sejam consideradas pessoas interessantes.
TEXTO ORIGINAL DE O GLOBO
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