Hoje, muito se confunde sinceridade com deselegância, tanto nas redes sociais quanto nas conversas vida afora. A internet deu voz a todo mundo e, ali, muitos se sentem protegidos pela tela do computador, expressando pontos de vista antipáticos e agressivos. Isso acaba se estendendo ao dia-a-dia da gente, em que, não raro, assistimos a grosserias que poderiam muito bem ser evitadas.
Nesse contexto, as pessoas, muitas vezes, no calor do momento, dizem ou digitam o que não deviam, pois se expressam sem pensar direito, machucando o outro e, não raro, colocando-se em situações desagradáveis. Isso ainda é mais frequente entre figuras públicas, que, mesmo após apagarem seus posts, veem prints sendo espalhados e sua imagem denegrida. O que vai para a internet nunca mais some. O que entra no coração também deixa marcas. Ter essa consciência, portanto, é urgente nos dias de hoje.
Apesar disso, não podemos nos esquecer de que nada do que dizemos é totalmente desprovido de alguma intenção. Na verdade, guardamos muito dentro de nós, quando refletimos sobre o impacto de nossa opinião e quando conseguimos nos colocar no lugar do outro, entendendo que existem formas razoáveis de se colocar perante alguém sem que seja preciso humilhá-lo. Entretanto, quando a raiva toma conta da gente, a censura interna parece que some, a gente quer mais é expulsar aqui de dentro aquilo que tanto reprimimos.
Ainda assim, mesmo em momentos de discussões destemperadas, muitas pessoas dizem palavras ofensivas e expressam opiniões antipáticas querendo dizer exatamente o que, lá no fundo, pensam de verdade e ficou guardado, por qual razão tenha sido. Alguns só querem machucar, agindo como adolescentes rebeldes, mas muitos estão colocando para fora o que sempre esteve em seus corações. E a gente bem sabe quando o outro disse por dizer ou disse para valer. Há muita verdade disfarçada de calor do momento. Há muito discurso de ódio disfarçado de opinião.
Não poderemos guardar no coração tudo o que nos disserem e fizerem, ou acumularemos carga demais, o que de nada adiantará. Cabe-nos refletir sobre o que nos chega, digerindo o que nos serve de fato e deletando o que for infundado. Somente assim, teremos a capacidade de continuar dando as mãos a quem de fato merece e de nos afastar elegantemente de quem não merece um segundo de nosso dia.
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