Não há uma idade ideal, ou correta, para alguém que deseje melhorar sua relação consigo e com os outros, procurar um tratamento psicológico.
Quanto às crianças, a psicanalista Françoise Dolto aponta que, os pais não devem vacilar em recorrer a um psi, quando os sintomas se apresentam.
Não se trata, portanto, de um tempo cronológico ou fase, mas da percepção de uma necessidade, que pode surgir em diversas etapas do desenvolvimento.
Dolto, respondendo a questões enviadas por cartas de pais e educadores [1], explica que a necessidade de um tratamento psicológico pode se dar para um bebê, por exemplo, quando se nota que foi quebrada a comunicação com a mãe.
O mesmo cabe a dizer a partir dos trinta meses, se a criança tem medo do mundo exterior ou das outras de sua idade, ao invés de sentir-se atraída por elas.
A psicanálise, ao tratar de pacientes adultos, busca ter uma “escuta” diferenciada. Uma “escuta” do inconsciente, através da fala do paciente.
No trabalho com crianças, para propiciar tal escuta, recorre-se a métodos para além da palavra, como o desenho, massinha de modelar, mímicas e outros.
No entanto, há um elemento essencial para se ter êxito no tratamento: a percepção do paciente – e/ou de seus cuidadores -, para a responsabilidade que cada um tem por seus desejos e sua própria história.
Costa, Pedro Henrique de Oliveira
Referências:
[1] Fraçoise Dolto – ¿Tiene el Niño Derecho a Saberlo Todo? Nuevas Ideas Para Una Comunicación Más Fructífera Y Sincera Con Sus Hijos – Buenos Aires: Ed. Paidós, 1992.
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