E se a gente fosse de papel? Doeriam menos as palavras pesadas, aquelas carregadas de ódio e rancor que tentaram outrora escrever sobre nós? Era só apagar.
E se a gente fosse de papel? Amaríamos mais em verdadeiras cartas de amor, aquelas escritas em nós para tentar conquistar? Era só ter coragem.
E se a gente fosse de papel? Poderíamos então confiar que caso molhados, alguém cuidaria de nós a fim de nos preservar? Era só acreditar.
E se a gente fosse de papel? Origami pra fazer criança feliz ou documento de posse pra adulto sorrir? Era só perceber.
Se a gente fosse papel, se a gente não viesse do céu, se a gente fosse fácil de amassar. Talvez a gente nem existisse, mas quem sabe é uma tolice querer se perpetuar. Se a gente fosse papel, se a gente fosse feito de Natureza, talvez déssemos mais importante à beleza das matas e afins. Se a gente fosse papel pensaríamos antes de escrever, pois nós não queremos morrer com marcas de coisas ruins.
Com roteiro baseado em um sucesso do Wattpad e fãs esperando há tempos, Através da…
Charlie Kaufman não faz filmes para assistir no piloto‑automático. Em Estou Pensando em Acabar com Tudo…
Tem filmes que não precisam gritar para esmagar seu emocional. Pieces of a Woman, disponível…
Nas apostas esportivas, o acesso a estatísticas e a interpretação de estatísticas nunca foi tão…
Quando uma biografia televisiva chega, ela mexe em memórias afetivas e também em gavetas que…
Alguns segundos de silêncio acompanhados de olhos que escapam para a lateral podem mudar o…