Eu te amo, e de tanto amar, amanheço na sua ausência. Amanheço devagar, nessa certeza que não adianta pressa nos vazios. Faço as pazes com Deus molhando as plantas do meu quintal, sentindo o cheiro do café que faço, rindo quando te acho no meio das coisas da nossa casa.
Remexo nessas coisas, como se quisesse dar um jeito nas minhas incertezas. Te encontro nas miudezas dos meus dias. Faço pausas e me demoro nas fotografias, lugares que falam de tudo o que fomos, fico ali, passeio nas suas andanças por esse mundo, nas suas descobertas, comemorações de dias que escorregaram do meu contato, mas não do meu olhar.
Amanheço nos dias em que encontro ouvidos generosos, falo de você, uma fala que mistura riso e choro. Reviro esse desassossego, dou um sentido pra minha dor, sem pressa. Ali, horas tecendo histórias, parece que a luz entra no meu coração, te dou vida nessa despedida lenta, que mistura outro jeito de chegar.
Outros dias, amanheço arrumando seu quarto, nossa casa. Coloco aquelas músicas que você amava, aprendo a cantar, trago você pro meu mundo de um jeito delicado. Choro e canto, descobrindo seu coração nas canções que você cantava.
Meu amor, amanheço quando não findo esse amor, deixar você partir deixaria tudo muito escuro e eu preciso de sol, preciso de galo cantando na minha alma, de cheiro de café e de flores com sede. Amanheço, nos dias em que não nego sua partida, mas inauguro sua chegada nessas delicadezas, nas ruas da minha alma e dos meus dias, nesse amor infindável…
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