Se você perguntar aos casais que conhece porque se casaram ou estão juntos, todos ou quase todos, dirão que é por amor. O amor é considerado pela sociedade como a base, o alicerce de uma relação. Tanto é que quando as pessoas identificam que alguém fugiu à regra de casar-se por amor surgem os julgamentos, prova disso é o repertório de piadas dizendo que as mulheres são interesseiras, buscam homens ricos e não o amor. As pessoas alimentam a crença que amor é o mais importante, que é o elemento que mantém a relação. De fato, é muito importante, mas a questão que quero trazer aqui, é que não é tudo. Uma relação não sobrevive de forma saudável nem só por dinheiro, tampouco só por amor.
Talvez o ponto “x” da questão é diferenciar amor de relação amorosa. O amor é uma emoção, um sentimento, um desejo de estar junto, a relação amorosa é a capacidade de relacionar-se com o outro, de se desenvolver e permitir que o outro se desenvolva. Portanto, só amor não é suficiente para manter uma relação, outras emoções e sentimentos são necessários, várias aprendizagens e mudanças também. Acreditar que só amor basta na construção de uma relação saudável é uma grande cilada. Sabe por quê?
Aqueles que enxergarem que uma relação necessita de outros elementos além do amor, conseguirão construir uma relação mais saudável e feliz. Darão conta de perceber a si mesmo e o outro como parte atuante e responsável do que vivenciam a dois. O amor precisa cumprir o seu papel, não pode ser o álibi para aceitar-se uma vida frustrada, uma convivência desgastante, sem crescimento e cheia de mágoas e desqualificações. Se você dar ao amor à função que cabe a ele e assumir a sua função na relação, poderá melhorar aquilo que te incomoda e viver aquilo que deseja. Não utilize o amor com uma desculpa para você não responsabilizar-se.
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