Estudos relacionam a depressão com o câncer

Os últimos estudos realizados indicam que as pessoas que têm sintomas depressivos durante muito tempo, possuem mais chances de morrer por um tumor. Em seu conceito, a depressão é o resultado de interações de diversa complexidade, entre fatores sociais, psicológicos e biológicos.

Esta patologia pode surgir como consequência de alterações em diferentes fases da vida. A repetição de numerosos estados de depressão pode desenvolver a aparição de outros agravantes para a saúde. Um deles pode ser o câncer.

Provas sobre a relação entre a depressão e o câncer

Diversos estudos relacionam a depressão com uma maior chance de sofrer diferentes tipos de tumores. No mencionado artigo, conduzido no Reino Unido, a análise de histórias clínicas de mais de 160 000 adultos concluiu que:

  • São muitos os que sofrem, com frequência, de problemas psicológicos.
  • Há uma maior propensão a morrer de câncer de pâncreas, próstata ou cólon.

Não está demonstrado de forma absoluta que o vínculo seja de causa-efeito. Os pesquisadores querem deixar claro que trata-se de um estudo com conclusões meramente estatísticas.

Outras pesquisas sobre a depressão

Estes últimos estudos se unem a um bom número de indícios que levam a esta mesma direção. As interações entre a saúde física e a mental já foram provadas várias vezes. Existem evidências claras da existência de uma relação entre os sintomas da depressão e os transtornos ansiosos e a aparição de doenças cardiovasculares.

Desequilíbrios hormonais

  • A explicação para a relação entre os tumores e a depressão está no desequilíbrio hormonal que a depressão causa, o que conduz a uma produção mais elevada de cortisol.
  • Além disso, são inibidos os mecanismos naturais de reparação de DNA, o que enfraquece as defesas frente ao câncer.
  • Outro fator importante é que as pessoas com transtornos depressivos frequentes são mais propensas ao consumo de álcool, do tabaco e à obesidade.

Trata-se, como sabemos, de três fatores de risco claros para o câncer.

O estresse psicológico e a depressão

Sofremos estresse psicológico quando nos alteramos ante pressões mentais, físicas ou emocionais.

Não é ruim ter graus de estresse psicológico ocasionalmente. No entanto, sofrer em alto grau, durante muito tempo ou de forma repetitiva, pode ter graves consequências para a saúde mental ou a física.

Quando estes episódios de estresse acontecem, o corpo reage às pressões liberando cortisol. Estes hormônios favorecem o aumento da pressão arterial, aceleram o ritmo cardíaco e aumentam a concentração de açúcar no sangue.

Mesmo que estas mudanças oferecem maior energia para enfrentar ao estresse, na realidade também existem riscos para a saúde.

Doenças e patologias que podem surgir derivadas do estresse

Foi demonstrado que o estresse chamado crônico, durante muito tempo e de forma intensa, pode originar problemas urinários, digestivos, de fertilidade e alterar o sistema imune.

Logo, quem tem estresse crônico está mais propenso e vulnerável ante doenças comuns. É o caso da gripe, do resfriado comum, dores de cabeça, problemas para dormir, assim como as que ocupam este artigo, ansiedade e depressão.

O controle do estresse e a detecção do câncer

As pessoas que já detectaram algum tumor têm que aprender a controlar o estresse psicológico, assim como a depressão.

É importante ter apoio emocional e social. Este ajudará a reduzir a ansiedade, os efeitos da depressão e todos os sintomas relacionados com doenças que podem ser contraídas, frutos da queda das defesas.

Métodos para controlar a depressão e o estresse

Entre as diferentes formas nas quais podemos combater o estresse e os estados depressivos, existem algumas técnicas mentais que são muito eficazes.

  • É o caso da ioga, a meditação, técnicas diversas de relaxamento, etc.
  • As terapias de conservação também ajudam a paliar o estresse psicológico.

Para concluir, a prática do esporte ou exercício combinada com uma alimentação saudável e dormir as horas suficientes são hábitos muito efetivos contra o estresse.

Imagem de capa: Shutterstock/Lopolo

TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE






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